Palestinians killed in ‘Nakba’ clashes

More than 40 Palestinians have been injured in clashes on the 63rd 'Nakba Day'.

A group of Palestinians, including children, marching to mark “Nakba Day” were shot by the Israeli army after crossing a Hamas checkpoint and entering what Israel calls a “buffer zone” – an empty area between checkpoints where Israeli soldiers generally shoot trespassers, Al Jazeera correspondent Nicole Johnston reported from Gaza City on Sunday.

“We are just hearing that one person has been killed and about 80 people have been injured,” Johnston said.

“There are about 500-600 Palestinian youth gathered at the Erez border crossing point. They don’t usually march as far as the border. There has been intermittent gunfire from the Israeli side for the last couple of hours.

“Hamas has asked us to leave; they are trying to move people away from the Israeli border. They say seeing so many people at the border indicates a shift in politics in the area.”

In south Tel Aviv, one Israeli man was killed and 17 were injured when a 22-year-old Arab Israeli driver drove his truck into a number of vehicles on one of the city’s main roads.

Israeli police spokesman Micky Rosenfeld said the driver, from an Arab village called Kfar Qasim in the West Bank, was arrested at the scene and is being questioned.

“Based on the destruction and the damage at the scene, we have reason to believe that it was carried out deliberately,” Rosenfeld said. He did not believe the motive was directly linked to the anniversary of the Nakba.

The Nakba, or “catastrophe”, is how Palestinians refer to the 1948 founding of the state of Israel.

-West Bank clashes

One of the biggest demonstrations was held near Qalandiya refugee camp and checkpoint, the main secured entry point into the West Bank from Israel, where about 100 protesters marched, Al Jazeera correspondent Nisreen El Shmayleh reported from Ramallah.

Some injuries were reported from tear gas canisters fired at protesters there, El Shmayleh said.

Small clashes were reported throughout various neighbourhoods of East Jerusalem and cities in the West Bank, between stone-throwing Palestinians and Israeli security forces.

Israeli police said 20 arrests were made in the East Jerusalem area of Issawiyah for throwing stones and petrol bombs at Israeli border police officers.

About 70 arrests have been made in East Jerusalem throughout the Nakba protests that began on Friday, two days ahead of the May 15 anniversary, police spokesman Rosenfeld said.

Tensions had risen a day earlier after a 17-year-old Palestinian boy died of a gunshot wound suffered amid clashes on Friday in Silwan, another East Jerusalem neighbourhood.

Police said the source of the gunfire was unclear and that police were investigating, while local sources told Al Jazeera that  Ayyash was shot in random firing of live ammunition by guards of Jewish settlers living in nearby Beit Yonatan.

-‘Syrians killed’

Syrian state television reported that Israeli forces killed four Syrian citizens who had been taking part in an anti-Israeli rally on the Syrian side of the Israeli-occupied Golan Heights border on Sunday.

Israeli army radio said dozens were wounded when Palestinian refugees from the Syrian side of the Golan Heights border were shot for trying to break through the frontier fence.

Israeli army spokepersons’ office said an Israeli army patrol shot in the air in an effort to desist “people trying to cross into Israel and trying to damage the fence.” There was no comment on reports of the injured.

About 20,000 people are expected to gather by the end of Sunday at Ras Maroun, a Lebanese border town.

Matthew Cassel, a journalist en route to Lebanon’s southern border with Israel, tweeted that dozens of buses were departing Nahr al-Bared and Baddawi refugee camps in northern Lebanon.

Some activists tweeted that the Lebanese and Jordanian authorities were prohibiting protesters from nearing the borders. The information could not be independently verified.

-‘End to Zionist project’

Israeli Prime Minister Binyamin Netanyahu condemned Sunday’s demonstrations.

“I regret that there are extremists among Israeli Arabs and in neighbouring countries who have turned the day on which the State of Israel was established, the day on which the Israeli democracy was established, into a day of incitement, violence and rage”, Netanyahu said at the start of a cabinet meeting.

“There is no place for this, for denying the existence of the State of Israel. No to extremism and no to violence. The opposite is true”, he said.

Earlier Sunday Ismail Haniyeh, prime minister of Hamas-controlled Gaza, repeated the group’s call for the end of the state of Israel.

Addressing Muslim worshippers in Gaza City on Sunday, Haniyeh said Palestinians marked this year’s Nakba “with great hope of bringing to an end the Zionist project in Palestine”.

“To achieve our goals in the liberation of our occupied land, we should have one leadership,” Haniyeh said, praising the recent unity deal with its rival, Fatah, the political organisation which controls the West Bank under Palestinian president Mahmoud Abbas’ leadership.

Meanwhile, a 63 second-long siren rang midday in commemoration of the Nakba’s 63rd anniversary.

Over 760,000 Palestinians – estimated today to number 4.7 million with their descendants – fled or were driven out of their homes in the conflict that followed Israel’s creation.

Many took refuge in neighbouring Lebanon, Jordan, Egypt and elsewhere. Some continue to live in refugee camps.

About 160,000 Palestinians stayed behind in what is now Israeli territory and are known as Arab Israelis. They now total around 1.3 million, or some 20 percent of Israel’s population.

Fonte: Al Jazeera

Governo sírio promete diálogo e reformas, mas opositores desconfiam

Síria anunciou retrirada de tropas das cidades de Baniya e Deraa.

A Síria afirmou neste sábado a retirada de suas tropas e tanques da cidade costeira de Baniyas e da área ao redor de Deraa, no sul do país, após suas operações destinadas a restabelecer o controle do governo sobre a região.

O governo sírio também anunciou que vai iniciar um diálogo nacional sobre reformas políticas nos próximos dias.

Na sexta-feira, seis pessoas teriam sido mortas após as forças de segurança abrirem fogo contra manifestantes que protestavam contra o governo após as tradicionais orações de sexta-feira.

O número de mortos é menor do que o registrado nos protestos realizados nas semanas anteriores, o que indicaria que a repressão do governo estaria perdendo força, mas alguns ativistas manifestam dúvidas sobre a sinceridade do governo na busca de diálogo.

-Mortos

Ativistas sírios dizem que pelo menos 700 pessoas já foram mortas em consequência da repressão ordenada pelo presidente sírio, Bashar al-Assad, em resposta aos protestos contra seu governo, que começaram há dois meses.

Os relatos sobre a repressão na Síria são difíceis de verificar de forma independente, porque os jornalistas estrangeiros estão impedidos de entrar no país e de cobrir as manifestações contra o governo.

Um porta-voz do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos afirmou, porém, que o número de mortes divulgado pelos ativistas é factível.

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) diz temer que centenas ou até mesmo milhares de pessoas tenham sido detidas na Síria nas últimas semanas.

O governo sírio diz que está buscando “gangues terroristas armadas”, às quais responsabiliza pela morte de cerca de 98 soldados e membros dos serviços de segurança nacional e de 22 policiais.

-Mudança de tática

Segundo o correspondente da BBC em Beirute Jim Muir, os acontecimentos dos últimos dias indicam uma mudança de tática pelo regime sírio.

Na quinta-feira, o governo anunciou ter dado ordens estritas às forças de segurança de que não abrissem fogo contra manifestantes na sexta-feira.

De maneira geral, a promessa foi cumprida, apesar de alguns casos isolados de repressão armada terem sido registrados.

A TV estatal pela primeira vez relatou os protestos, embora tenha relativizado o número de manifestantes, mostrado apenas imagens distantes de pequenas concentrações e mantido o som baixo para que não pudessem ser ouvidos os gritos de guerra, muitos deles pedindo a derrubada do regime.

Embora os manifestantes digam que os protestos – e a repressão – continuam, o governo diz que a vida começa a voltar ao normal no país.

Ainda não está claro a quem a oferta de diálogo feita pelo governo foi dirigida e quem participaria dos debates.

Ativistas dizem suspeitar de que o governo mudou apenas cosmeticamente sua posição para reduzir as pressões externas, enquanto internamente mantém sua pressão sobre os opositores.

Eles pedem a libertação de milhares de presos políticos e a redução do poder dos serviços de segurança como demonstração de que o governo fala sério ao prometer reformas.

Fonte: BBC Brasil

George Mitchell, enviado dos EUA ao Oriente Médio, renuncia ao cargo

O enviado especial dos Estados Unidos para o Oriente Médio, George Mitchell, anunciou nesta sexta-feira sua renúncia, depois de dois anos no cargo.

Mitchell, um ex-senador de 77 anos que já havia atuado no processo de paz na Irlanda do Norte, assumiu como enviado ao Oriente Médio em 2009, indicado pelo presidente Barack Obama, e durante o período tentou intermediar o processo de paz entre israelenses e palestinos.

“Nos últimos dois anos e meio, George Mitchell trabalhou como um advogado incansável pela paz como enviado especial dos Estados Unidos para o Oriente Médio”, disse Obama em um comunicado.

“Seu profundo comprometimento em resolver conflitos e avançar a democracia contribuiu incomensuravelmente para o objetivo de dois Estados vivendo lado a lado em paz e segurança.”

-Impasse

A última rodada de negociações foi interrompida no ano passado, em meio a um impasse entre os dois lados sobre a construção de novas casas em assentamentos israelenses no território palestino da Cisjordânia.

Os palestinos querem que Israel interrompa as novas construções, exigência recusada pelo governo israelense. O enviado americano não conseguiu avançar na resolução do impasse.

Mitchell disse que renuncia por motivos pessoais. Em sua carta de demissão, ele afirma que, quando aceitou o cargo, sua intenção era servir por dois anos, e mais de dois anos já se passaram.

O enviado americano deverá deixar o cargo oficialmente no próximo dia 20 e será substituído temporariamente por seu vice, David Hale.

-Bye bye, guys.

Fonte: BBC Brasil

What Syria’s neighbors are thinking

Instability in Syria has substantial consequences for Iran, Israel, the U.S., Saudi Arabia and Lebanon among others. Here’s how those countries are looking at Syria:

Iran – Tehran is very worried. Syria gives its proxy in Lebanon, Hezbollah, “strategic depth” by serving as a key supplier of weapons. Chaos in Syria will make the regime of Bashar al-Assad regime more dependent on Iran. But in the end, Tehran is worried a Sunni-led government inimical to its interests will arise in Damascus – something that would stress and then likely break the “resistance axis” of Iran, Syria and Hezbollah.

Israel – Israel is worried that the protests sweeping Syria will lead to chaos and possibly civil war in Syria. The Assad regime has kept the border with Israel quiet for over 40 years. But Israel also sees opportunity in the protests to pressure and break the “resistance axis”.

Saudi Arabia – This is an interesting case. Syria supported Saudi Arabia’s intervention into Bahrain to support its Saudi-backed Sunni government against its Shia majority. This angered Syria’s ally, Iran. But at the same time, Al Arabiyya Television, which is backed by Saudi Arabia, has covered the Syrian protests critically from the beginning, something that has led to a backlash against Riyadh in the Syrian media.

Lebanon – The Lebanese government yesterday helped block action at the UN Security Council against Damascus. But many in Lebanon see development in Syria as an opportunity to change that country’s heavy handed policies with Lebanon. There are also many who are worried, however, that instability in Syria could spill over the border, setting off Lebanon’s delicate sectarian system.

The United States – The regime’s reaction to the protests have shifted Washington’s previous policy of “principled engagement” to a more confrontational approach driven by events on the ground. Last Friday’s protests and death tolls were a watershed event – not only were the 103 killed the highest number killed so far in Syria, it’s the highest single day death toll in the entire “Arab Spring” outside Libya. The United States is preparing for all eventualities.

The views expressed in this article are solely those of Andrew Tabler, Special to CNN.

Fonte: CNN

Zona do euro tem crescimento acima do esperado com ajuda de Alemanha e França

A economia dos 17 países da zona do euro cresceu 0,8% no primeiro trimestre do ano, indicando uma melhoria em relação aos últimos três meses de 2010, quando houve crescimento de 0,3%.

A Alemanha, maior economia do bloco, foi a principal responsável pelo resultado melhor do que o esperado no início deste ano, com um crescimento de 1,5% no período.

Os dados divulgados pelos países que adotam a moeda única europeia também mostram um surpreendente crescimento de 0,8% na Grécia, país que vem sofrendo uma grave crise por causa das dúvidas sobre sua capacidade de honrar suas dívidas públicas.

Portugal, outro país atingido pela crise da dívida e que na semana passada anunciou o recebimento de um pacote de ajuda do FMI e da União Europeia, entrou oficialmente em recessão, com crescimento negativo pelo segundo trimestre consecutivo (-0,6% no último trimestre de 2010 e -0,7% nos primeiros três meses de 2011).

A França registrou crescimento de 1%, e a Itália e a Espanha, outros dois países que enfrentam dificuldades econômicas, tiveram crescimentos de 0,1% e 0,3%, respectivamente.

Apesar do crescimento além do esperado no primeiro trimestre deste ano na zona do euro, muitos analistas preveem uma desaceleração no segundo trimestre, por conta das dificuldades enfrentadas por muitos países da região.

-Demanda interna

Os dados divulgados nesta semana mostram que tanto as exportações quanto as importações alemãs cresceram no mês passado para seu maior nível desde que começaram os registros, em 1950.

Segundo a agência de estatísticas do governo alemão, a demanda interna foi o principal motor do crescimento do país no último período.

Na França, o crescimento verificado no primeiro trimestre deste ano foi o maior desde o segundo trimestre de 2006, ainda antes da crise econômica global.

A ministra da Economia da França, Christine Lagarde, disse que os dados a deixam confiante de que a previsão do governo para crescimento em 2001, de 2%, possa ser alcançada.

Segundo ela, o crescimento francês no primeiro trimestre foi impulsionado por uma produção industrial mais forte que o esperado.

Fonte: BBC Brasil

Suicide attacks in Pakistan kill 80; Taliban claim bin Laden revenge

Taliban clain Bin Laden revenge.

The Pakistani Taliban claimed responsibility Friday for suicide attacks on a military training facility in the nation’s northwest, saying they were in retaliation for the killing of terror leader Osama bin Laden.

The twin suicide bombings killed at least 80 people, nearly all of them military recruits who had just completed their training, said Bashir Ahmad Bilour, a senior provincial minister. About 140 others were injured.

“Pakistani and the U.S. forces should be ready for more attacks,” said Ihsan Ullah Ihsan, a spokesman for the Pakistani Taliban, who accused the Pakistani military of telling the United States where bin Laden was.

“Osama was our great leader and the killers of Osama will have to pay its price,” he said.

The back to back explosions took place shortly after scores of recruits left the Shabqadar Fort, a training facility in the district of Charsadda, said Jahan Zeb Khan, a senior police officer.

The blood-soaked ground outside the training facility was littered with burned vehicles and broken glass.

Soldier at the site of an attack. (AFP, A. Majeed)

The recruits had just completed a nine month training program.

The district of Charsadda borders Mohmand Agency, one of seven districts in Pakistan’s tribal region along the Afghan border.

Mohmand is believed to be a hideout for Taliban fighters and al Qaeda-linked militants fleeing last year’s military operation in the district of South Waziristan and ongoing U.S. drone strikes in North Waziristan.

The Pakistani army has carried out numerous ground and air operations in Mohmand but they haven’t been able to stamp out the militants.

The Pakistani Taliban represents a confederation of Taliban groups in northwestern Pakistan, where they are based, according to Bill Roggio, military-affairs analyst who is the managing editor of The Long War Journal.

Those fighters make attacks on Pakistani targets and cross the border into Afghanistan for attacks.

They are different from the Afghan Taliban, focused on re-establishing the Islamic Emirate in Afghanistan. The group is headquartered in Quetta, Pakistan.

Both groups swear allegiance to Taliban leader, Mullah Omar, and have close links to al Qaeda.

Last December, around 150 militants ambushed six security checkpoints in Mohmand, killing 11 Pakistani soldiers, officials told CNN.

Earlier in December, a twin suicide attack targeting a government building in Mohmand killed at least 40 people.

Fonte: CNN

Obama volta a fazer apelo por ampla reforma nas leis de imigração

Quase um ano depois de seu primeiro grande discurso sobre o tema, o presidente americano, Barack Obama, voltou a fazer nesta terça-feira um apelo por uma reforma ampla do sistema de imigração dos Estados Unidos.

“Há um consenso sobre (a necessidade de) consertar o que está quebrado”, disse o presidente, referindo-se às leis de imigração, em um discurso na cidade de El Paso, no Texas, fronteira com o México.

Obama falou da necessidade de abrir caminho para que ilegais possam regularizar sua situação, coibir aqueles que contratam trabalhadores em situação irregular e encorajar imigrantes qualificados a permanecer no país.

“Agora nós precisamos nos unir em torno de uma reforma que reflita nossos valores como uma nação de leis e uma nação de imigrantes. Isso exige que todos assumam responsabilidades.”

O presidente também deu um recado à oposição republicana, ao afirmar que, apesar dos avanços obtidos na segurança na fronteira e no cumprimento das leis em vigor, alguns ainda não estão satisfeitos.

“Eles nunca estarão satisfeitos. E eu entendo isso. Isso é política”, disse o presidente.

-Medidas

O pronunciamento desta terça-feira repetiu pontos já abordados por Obama no grande discurso sobre o tema feito em Washington em julho do ano passado e também em ocasiões posteriores.

O presidente voltou a afirmar que o sistema de imigração americano está “quebrado” e a pedir que democratas e republicanos trabalhem juntos pela aprovação da reforma.

No entanto, desta vez o presidente listou uma série de medidas adotadas por seu governo que, segundo ele, melhoraram a segurança na fronteira e, portanto, abririam caminho para a aprovação da reforma.

“Em anos recentes, entre os grandes impedimentos à reforma estavam questões sobre a segurança na fronteira”, disse.

De acordo com Obama, nos últimos anos seu governo colocou mais agentes e analistas de inteligência na região e trabalhou em conjunto com o governo mexicano contra organizações criminosas que atuam nos dois países.

“A patrulha da fronteira tem 20 mil agentes, mais de duas vezes do que havia em 2004, um aumento que começou durante o governo do presidente (George W.) Bush e que nós continuamos”, afirmou.

O presidente disse ainda que, durante seu governo, a apreensão de drogas na fronteira cresceu 31%, a de armas aumentou 64%, o número de crimes violentos foi reduzido em quase um terço e o número de deportações aumentou.

De acordo com Obama, mesmo com o aumento das patrulhas na fronteira o número de pessoas detidas caiu quase 40% em relação a dois anos atrás, “o que significa que menos pessoas estão tentando cruzar a fronteira ilegalmente”.

-Congresso

“Então, a questão é se aqueles no Congresso que anteriormente se afastaram em nome do cumprimento das leis estão agora prontos para voltar à mesa e terminar o trabalho que começamos”, disse.

“Eu sei que alguns aqui gostariam que eu simplesmente passasse por cima do Congresso e mudasse a lei eu mesmo. Mas não é assim que a democracia funciona.”

Segundo Obama, a reforma é um “imperativo econômico”, ao acabar com a economia informal que “explora uma fonte barata de trabalho enquanto reduz salários para todo o resto (da população)”.

O presidente disse que a mudança nas leis também aumentaria a competitividade dos Estados Unidos na economia global, ao permitir que estudantes treinados em universidades americanas continuem no país para aplicar o que aprenderam, e melhoraria a segurança na fronteira.

“O passo mais importante que podemos dar agora para garantir a segurança das fronteiras é consertar o sistema como um todo, para que menos pessoas tenham incentivo para entrar ilegalmente em busca de trabalho em primeiro lugar”, disse.

De acordo com o presidente, isso permitiria que os agentes se concentrassem em ameaças mais graves, como traficantes de drogas ou pessoas que cruzam a fronteira “para cometer atos de violência ou terror”.

-Eleição e leis polêmicas

O discurso de Obama foi feito no momento em que o presidente começa sua campanha para um novo mandato.

Em 2008, Obama foi eleito com grande apoio da população hispânica e com a promessa de reformar as leis de imigração já no primeiro ano de seu mandato.

No entanto, a promessa ainda não se concretizou, e cerca de 11 milhões de imigrantes permanecem em situação ilegal nos Estados Unidos.

“Não importa como tenham chegado, a maioria esmagadora dessas pessoas está apenas tentando ganhar a vida e sustentar suas famílias”, disse o presidente.

Em meio às dificuldades de aprovação de uma reforma no Congresso, muitos Estados americanos começaram a votar leis próprias para tratar do problema da imigração ilegal.

A mais polêmica foi a lei aprovada no ano passado pelo Arizona, que torna crime estadual a presença de imigrantes ilegais, e acabou tendo seus pontos mais controversos suspensos pela Justiça.

Fonte: BBC Brasil