“Mais de um bilhão de pessoas passam fome no mundo, diz ONU” pela BBC


Centro de racionamento de alimentos na Somália (arquivo)

Partes da África estão entre as mais atingidas pela fome

Mais de um bilhão de pessoas, cerca de um sexto da população mundial, sofre com a subnutrição de acordo com o relatório anual da Organização das Nações Unidas (ONU) a respeito de segurança alimentar, divulgado nesta quarta-feira.

O relatório elaborado pela FAO, a agência da ONU para alimentação e agricultura, afirma que o número de pessoas que sofre com a fome estava crescendo antes mesmo da crise econômica mundial, mas depois a situação piorou ainda mais.

“A FAO estima que 1,02 bilhão de pessoas estão subnutridas no mundo todo em 2009”, diz o documento, divulgado na sede da organização, em Roma. “Isto representa mais pessoas com fome do que em qualquer outra época desde 1970 e uma piora das tendências que já estavam presentes antes mesmo da crise econômica.”

“A meta da Cúpula Mundial sobre Alimentos (de 1996), de reduzir o número de pessoas subnutridas pela metade, para não mais do que 420 milhões até 2015, não será alcançada se as tendências que prevaleceram antes da crise continuarem”, acrescentou o relatório.

A FAO afirma que as regiões da Ásia e Oceano Pacífico têm o maior número de pessoas subnutridas, 642 milhões, seguidas pela África Subsaariana, com 265 milhões de pessoas.

No entanto, o relatório também afirma que alguns países apresentaram uma melhora dramática nos níveis de subnutrição desde 1990, incluindo Brasil, Vietnã, Arábia Saudita e México.

“Nenhum país está imune e, como sempre, são os países mais pobres e as pessoas mais pobres que sofrem mais”, diz o texto.

Diminuição na ajuda

O relatório da FAO foi lançado por ocasião do Dia Mundial da Alimentação, que ocorre na sexta-feira.

O documento afirma também que a crise econômica reduziu a ajuda estrangeira e o investimento em países mais pobres, além de diminuir o envio de dinheiro dos que trabalham em países mais ricos.

A agência da ONU afirma que é necessário mais esforço internacional para diminuir a fome no mundo e também pede mais investimentos internacionais em agricultura e dispositivos de segurança para a economia em países mais pobres “apesar dos problemas financeiros enfrentados por governos do mundo todo”.

Clique Leia mais na BBC Brasil: Produção de alimentos precisa aumentar 70% até 2050, diz ONU

Nesta quinta-feira, o diretor-geral da FAO Jacques Diouf deve apresentar uma série de propostas para ajudar os países mais afetados pela fome.

Brasil

O Índice Global de Fome, uma pesquisa publicada pela Unidade Internacional de Pesquisa em Política Alimentar (IFPRI, na sigla em inglês), revelou que a República Democrática do Congo foi o país com o maior aumento da fome desde 1990, seguido por Burundi, Comores (arquipélago no Oceano Índico) e o Zimbábue.

Por outro lado, de acordo com o índice, alguns países demonstraram uma grande melhora nos níveis de subnutrição desde 1990. Em primeiro lugar está o Vietnã, seguido pelo Brasil.

Ao citar as medidas adotadas pelo Brasil para a melhora nos níveis de subnutrição, o relatório cita programas do governo como o Fome Zero, o Bolsa Família, o Minha Casa, Minha Vida e também o aumento do salário mínimo.

O relatório descreve também uma “crise no preço dos alimentos”, pois estes preços se estabilizaram em um nível muito alto para muitas pessoas em países em desenvolvimento.

E como solução, o documento sugere que dar mais poder para mais mulheres nos países em desenvolvimento, por meio de educação e mais acesso a empregos, é a chave para diminuir a fome no mundo.

Postado por Yasmin Riegert.

46 comentários sobre ““Mais de um bilhão de pessoas passam fome no mundo, diz ONU” pela BBC

  1. Tânia de Oliveira Ferreira 16/10/2009 / 16:09

    A FAO, sigla para Food and Agricultural Organization, é uma organização da ONU que tem como missão elevar os níveis de nutrição e de desenvolvimento alimentar de países em desenvolvimento. Para isso, busca realizar programas de melhoria da eficiência na produção, elaboração, comercialização e distribuição de alimentos, produtos agropecuários e pesqueiros. No entanto, de acordo com o novíssimo relatório da FAO, o número de pessoas que sofrem com a fome já estava crescendo antes mesmo da crise econômica mundial, deflagrada no ano passado. E que depois da crise, com a redução dos investimentos estrangeiros nos países mais pobres e a crise da estabilização dos preços de alimentos em nível alto para muitas pessoas dos países em desenvolvimento, a situação piorou, ou seja, mais pessoas estão com fome atualmente do que em qualquer outra época desde 1970. No entanto, esforços internacionais e nacionais não tem faltado para diminuir os índices de fome no mundo. As regiões mais atingidas estão concentradas na Ásia, no Oceano Pacífico e na África. Especialmente nesta última, há décadas envolvida em sucessivas guerras tribais e completa instabilidade política e social, governada por ditadores sanguinários, com uma economia voltada para o tráfico de armas e drogas, uma população analfabeta e sem quaisquer perspectivas de futuro, está formado um cenário que dificulta o investimento estrangeiro. As doações de alimentos chegam, sim, à África, mas muitas delas são contrabandeadas pelos próprios governos e utilizadas como meio de suborno para a obtenção de vantagens ilícitas, de modo que os alimentos não chegam a seus verdadeiros destinatários. A população pobre continua a sofrer nas mãos dos governos corruptos. Os esforços devem se concentrar na obtenção de mais ajuda internacional para a instauração de regimes que visem realmente ao desenvolvimento econômico, social e político de povos que ainda se encontram sob o poder de tiranos.

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  2. Luiz Henrique M.Hosken 20/10/2009 / 23:27

    Sem dúvida é de um dos problemas que mais assombram nosso Mundo. Vivemos na era da tecnologia, do mundo virtual, globalizado e dos avanços científicos. No entanto, não possuimos um meio eficaz de combate à fome, uma das mais antigas preocupações de nossa civilização. Com o passar do tempo, a “evolução” da sociedade e dos meios de produção, a desigualdade social, principal causa da miséria de uns e fartura de outros, acabou aumentando significativamente. Será culpa do mundo ocidental capitalista? Revolução Industrial? Monopólio? Não há uma única causa.

    Ultimamente nosso País está preocupado com os bilionários investimentos que ocorrerão para sediar de forma magnífica a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, cujos benefícios ao país são inquestionáveis. Contudo, será que nossos governantes estão empenhados em resolver os problemas sociais, tais como a situação de absoluta miséria e precariedade vivia por significativa parte da população brasileira? O que deveria ser prioridade?

    É lamentável que o ser humano, capaz de realizar feitos grandiosos, inimagináveis e incríveis, ainda permita e conviva com índices tão elevados de pobreza e desnutrição, carecendo tanta gente do mínimo de comida para sobreviver.

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  3. Helena Oliveira 22/10/2009 / 11:57

    As causas da fome no mundo são várias, não podem ser reduzidas a uma só.
    O produto nacional bruto de vários países depende, em muitos casos, de uma cultura só, como acontecia, alguns anos atrás, com o Brasil, cujo único produto de exportação era o café. Sem produções alternativas, a economia desses países depende muito do preço do produto, que é fixado em outros lugares, e das condições climáticas para garantir uma boa colheita. A luta contra a fome é, em primeiro lugar, luta contra a fome pela justiça social. As elites que estão no governo, controlando o acesso aos alimentos, mantêm e consolidam o próprio poder. Paradoxalmente, os que produzem alimento são os primeiros a sofrer por sua falta. Na maioria dos países, é muito mais fácil encontrar pessoas que passam fome em contextos rurais do que em contextos urbanos.
    Quando um país vive numa situação de miséria, podemos dizer que, praticamente, todas essas causas estão agindo ao mesmo tempo e estão na origem da fome de seus habitantes. Algumas delas dependem da situação do país, como o regime de monocultura, os conflitos armados e as desigualdades sociais. Elas serão eliminadas, quando e se o mesmo país conseguir um verda-deiro desenvolvimento. Mas outras causas já não dependem do próprio país em desenvolvimento, e sim da situação em nível internacional, como às condições desiguais de troca entre as várias nações, à presença das multinacionais, ao peso da dívida externa e ao neocolonialismo. Isso quer dizer que os países em desenvolvimento, não conseguirão sozinhos vencer a miséria e a fome, a não ser que mudanças verdadeiramente importantes aconteçam no relacionamento entre essas nações e as mais industrializadas.

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  4. Henrique A. 22/10/2009 / 13:42

    Quando se fala em subnutrição, deve ser pensado também que a fome fragiliza a saúde humana tornando a pessoa muito mais acessível a doenças. Não se pode negar que houve uma diminuição relativa no mapa da fome, mas a realidade ainda é alarmante. Nota-se que a fome ou subnutrição não é decorrente da produção insuficiente de alimentos, pelo contrário, ano após ano a produção tem aumentado o volume, e é fato que a produção de alimentos é mais do que suficiente para suprir as necessidades da população mundial. Ademais, apesar dos grandes avanços econômicos, sociais, tecnológicos, a falta de comida para milhares de pessoas no Brasil continua. Esse processo é resultado da desigualdade de renda.Garantir o alimento para todos, superando a miséria e a fome, exige de cada um de nós o engajamento pessoal. Não se pode negar que o fato de o Brasil ter sido considerado como o segundo país que mais demonstrou melhora nos índices de subnutrição desde 1990 é consideravelmente gratificante. Entretanto, que esse fato não nos sirva para acalmar os ânimos e fazer com que desistamos de lutar contra a fome.

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  5. Ludmilla Corrêa Lopes 22/10/2009 / 15:30

    O problema da fome atinge cerca de um sexto da população mundial.
    Em 1996 foi estabelecido em um encontro da ONU o compromisso de reduzir a desnutrição mundial para 400 milhões de pessoas até 2015. Entretanto de acordo com a ONU o número de famintos não vem diminuindo de forma necessária para que o objetivo seja alcançado.
    As inúmeras divergências quanto à forma de diminuir a quantidade de pessoas que passam fome no mundo não contribuem em nada para a solução do problema.
    Os países em desenvolvimento pressionam os Estados Unidos e a União Européia para que os seus mercados sejam abertos e haja remoção dos subsídios agrícolas.
    Os Estados Unidos por sua vez, defendem o maior uso de sementes modificadas geneticamente como forma de aumentar a quantidade de alimentos no mundo.
    Na verdade, o que se percebe é que cada país se preocupa mais com o próprio desenvolvimento econômico e acabam por tratar a fome como um problema secundário, adiando assim a solução para a desnutrição.

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  6. Beliza Oliveira Santos 22/10/2009 / 18:18

    Deprimente imaginar que o mesmo cenário de crescentes desenvolvimentos tecnológicos, aumento de riquezas e globalização representa um cenário onde pessoas passam cada vez mais fome. O relatório elaborado pela FAO, representa uma dualidade antagônica do mundo atual, à medida em que a produção agrícola se expande, tecnologias são utilizadas na conservação e utilização de alimentos, estes mesmos alimentos ficam estocados em um bloco único de países. Países estes que, na maioria das vezes preferem desperdiçar alimentos, e suprir de maneira egoísta suas necessidades alimentares à incentivar economias como a da República Democrática do Congo na melhoria das técnicas agrícolas, para que índices como estes, em que mais de um bilhão de pessoas, cerca de 6% da população mundial sofre de subnutrição, seja ao menos diminuído. Não é uma questão de solidariedade, é antes de tudo uma questão de sobrevivência, de vidas sendo extintas sem atitudes concretas. Fome mata, assim como a guerra, essa questão merece tanta atenção como uma guerra. Notícias devem ser divulgadas e incentivos concedidos, conter tal fato é questão urgente, de vida ou morte.

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  7. Henrique Guimarães e Silva 22/10/2009 / 22:45

    A fome é uma triste realidade mundial que está longe de ser solucionada. Conforme relatórios apresentados, é difícil de se imaginar também quando este problema também estará perto de ser amenizado ou solucionado. Entra ano, sai ano, verifica-se que em alguns lugares do mundo há melhora significativa na redução da fome enquanto em outros a situação se torna cada vez mais gravosa. Com isto, muitas vezes os esforços implementados para redução da fome no mundo para alguns estarão sempre fadados ao insucesso. Mas para que se possa amenizar esta triste realidade é certo que qualquer esforço deve ser considerado, pois, se assim não fosse, certo que a fome que atinge bilhões de pessoas no mundo inteiro seria ainda cada vez maior.
    A ajuda dos países que lutam para ver erradicada a fome deve crescer para que este número possa ser reduzido. No entanto, já é sabido que o referido assunto é correlacionado com a economia de cada país ajudante; se a economia vai mal, significa dizer que o país também não completamente apto a fornecer a sua contribuição como poderia se o mercado estivesse em alta. Com isto, conclui-se que de fato a crise econômica mundial é fator que obsta que o problema da fome seja solucionado ou amenizado.
    Com isto, conclui-se que além da ajuda mútua que se faz necessária para a diminuição da fome é necessário também que a economia mundial esteja fluindo normalmente e que não esteja em crise para que esta incansável luta possa nos trazer estatísticas mais satisfatórias.
    Henrique Guimarães e Silva – 11863
    Turma : 6º Feira
    Turno: Manhã – 1º horário

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  8. Marcos Damasceno 23/10/2009 / 0:53

    É um tanto infeliz constatar que apesar de noticias e relatórios como esses frequentemente circularem, ainda não se percebe significante mudança na política internacional em relação ao problema da pobreza e do subdesenvolvimento extremo. A função das Nações Unidas em muito contribui para atrair atenção para questões como essa, mas acredito que uma verdadeira melhoria só viria com uma mudança na postura dos próprios Estados. Não muito adianta ter organização e planos para exterminar a pobreza sem que haja vontade para fazê-lo. E certamente, esse esforço envolve uma nova visão de distribuição de investimentos e de reestruturação política. Por exemplo, fomentar indústrias de base e culturas de subsistência em países pobres, estimular a união regional em prol do comércio, reduzir em maior grau as tarifas para com eles transacionar…essas sim são medidas que geram resultados. No entanto, a impressão que sempre nos fica é de que as atenções internacionais estão sempre mais voltadas para assuntos de alta importância política e econômica. Não é assim que se alcançará a democracia e o ideal comunitário entre as nações.

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  9. Odinea de P.Barroso Quinet 23/10/2009 / 2:03

    Diminuir a fome no mundo deveria ser a principal meta de todos, é doloroso saber que alguém morre de fome em um mundo onde se vê tantos desperdícios e extravagâncias. Porem não adianta somente medidas de socorro, porque isso é uma solução imediatista. É certa a sugestão que se encontra no ultimo parágrafo do artigo que coloca como solução, aumentar o poder das mulheres através da educação, porem, isso não deve se limitar às mulheres, mas se estender a todos. A educação é essencial, uma vez que alem de conhecimento, ela “abre portas” e amplia horizontes. Afora isso, não basta ficar amparando, tem que dar meios das pessoas se sustentarem com seu próprio esforço, com sua própria produção. Política públicas de esmola, como já foi dito, são paliativos e levam a acomodação.

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  10. Lucas Silva Moreira 23/10/2009 / 11:47

    O relatório divulgado pela ONU traz uma informação assustadora: mais de 1 bilhão de pessoas passam fome em todo o mundo. Ou seja, entre seis habitantes do nosso planeta, um simplesmente não tem o que comer. E a situação só tende a piorar em 2050, pois o preço dos alimentos terá subido numa proporção gigantesca, e comer será muito caro.
    Para quem come hoje pelo menos três vezes ao dia, essa informação parece menos importante do que de fato é. Diante dessas tristes informações, indagamos se o nosso salário irá crescer tanto em 40 anos. E para isso já temos a resposta negativa, e assim, alimentar será uma tarefa ainda mais difícil para todos.
    Mas esses números são apenas uma previsão, e nada disso pode, de fato, vir a acontecer. Para evitarmos esse futuro nada agradável, o primeiro passo que temos que dar é cuidar melhor do nosso planeta. Se o aquecimento global não avançar, por exemplo, o preço dos alimentos subirá muito menos e a alimentação não será tão inacessível.
    Outra forma de contribuir é evitar o desperdício de alimentos. Só aqui no Brasil, desperdiçamos muito mais do que produzimos, e ao mesmo tempo, temos milhões de crianças subnutridas, o que contradiz com o texto da ONU que aponta o Brasil como o segundo melhor país a controlar a subnutrição desde 1990. Afinal, por trás de muitos rostos felizes, milhares de pessoas estão morrendo de fome.

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  11. Rafael Gustavo Santos Vieira 23/10/2009 / 13:39

    É ofensivo saber que um 1 bilhao de pessoas no mundo passam fome no mundo. Somos a humanidade do contraste. Enquanto os países desembolsam trilhões de dólares na aquisição de armas, primeiras-damas de ditadores africanos ostentam artigos europeus de luxo, elites bazofiam seus carros sofisticados blindados para
    a vida crua que grita as mazelas na subalimentação. Concordo com Churchil que o
    capitalismo é pior sistema econômico com exceção de todos os outros. Mas, a
    a atual concentração de renda na conta bancária de tão poucos não pode persistir.Fui apresentado a uma estatística que analisava a desigualdade social brasileira, onde
    descrevia que 1500 famílias brasileiras detêm 40 % da renda nacional. E todo
    esse estado de coisas é mantido com uma apática inércia coletiva. As poucas medidas
    concretas comumente são assistenciais, remediam sem atacar os pontos de origem.
    Parece ladainha de esquerdista, mas não sou esquerdista, Creio que o aço estrutural
    da questão é a sonegação estatal de uma educação de excelência. Só assim haverá
    uma meritocracia real. Onde incondicionalmente haverá igualdade de oportunidades.
    Só assim teremos o fato de que elite do futuro é uma realidade em aberto. E não
    como é hoje, em que a elite mais uma vez será filha dela mesma.

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  12. Pollyana Schieber-FDMC-cód.12354 23/10/2009 / 16:39

    Não há duvidas que a fome se enquadra como uma das questões mais discutidas mundialmente, não somente da atualidade, mas recorrente ao longo da história da humanidade.
    É plausível concluir que, com a crise econômica houve uma redução do auxílio internacional ao combate à fome, visto que os Estados agora adotam uma política de contenção de gastos bastante protecionista visando proteger sua economia. Não poderíamos esperar realmente outra atitude considerando nossa própria história.
    Quanto ao Brasil é vergonhoso ainda descobrir que há uma espécie de “boicote”, sendo muito diplomática no uso da palavra, ao próprio bolsa família, destinado a ajudar exatamente àqueles que necessitam, muitas vezes indo para as mãos daqueles, sendo desnecessário citar tipos, que não se enquadram nos beneficiários de tal auxílio. Assim, não seria nem um pouco plausível sequer insinuarmos um dito progresso, visto que nem os direitos fundamentais previstos em nossa Constituição Federal são respeitados pelos representantes do povo. O mundo preza pelos direitos humanos, mas as condições sub-humanas em que os “menos afortunados” vivem nos fazem desconsiderar até o significado literal de “direitos”. Direito à vida, educação, dignidade? Parece que já nos esquecemos deles em meio à tanta preocupação em camuflar os problemas para que tudo pareça resolvido. Talvez seja essa a real função de nossos representantes: camuflar.
    Afinal, enquanto pessoas morrem subnutridas, estamos “supernutridos” de alegria com a nossa copa do mundo, olimpíadas que quase não demandarão investimentos( uma real ironia!).

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  13. Antônio Maroca Soares 23/10/2009 / 16:50

    Ter acesso aos alimentos é uma condição necessária e um direito básico de qualquer ser humano. É inconcebível imaginar que diante te tantos avanços tecnológicos, avanços na medicina, a internet disseminando informações em tempo recorde, e diminuindo a distância entre as pessoas, a fome no mundo continua estampada nas pautas dos jornais. É muito descaso da humanidade, para com alguns, principalmente dos políticos, que prometem 1 milhão de coisas, e nunca cumprem, desviando tal verba que iria para o bem das sociedade, assim contribuindo ainda mais com a desigualdade.
    Portanto, não é por falta de recursos que o país e o mundo se encontram nessa deprimente situação. Vários fatores explicam a questão: países que sobrevivem do cultivo de uma única cultura de subsistência, países pobres que precisam importar produtos manufaturados e de alta tecnologia de outros países; as multinacionais que controlam o comércio mundial e o comércio de bens de primeira necessidade; a dívida externa que impede dos países menos desenvolvidos a importarem os alimentos ou até mesmo desenvolver sua produção agrícola; gasto com guerras que poderiam ser investido em alimentação, dentre outros.
    É injusto e contraditório saber que os países com mais condições de produzirem alimentos são os que mais sofrem pela falta deles. O fato é que os países pobres e desenvolvimento não conseguirão enfrentar sozinhos a situação de miséria. A mudança acontece dos mais fortes para baixo, ou seja, é preciso mudar a forma de relacionamento entre os países ricos e o “resto do mundo”, para acabar a desigualdade e conseqüentemente a fome.

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  14. Mariana Balga 23/10/2009 / 20:24

    Um ponto importante para o combate à fome consiste na mobilização mundial quanto a este grave problema. Não há como um país isoladamente resolver o problema da fome no mundo, a mobilização deve ser geral para que as nações mais aptas a ajudar as mais necessitadas se engajem neste causa que mata milhares de pessoas por ano. As mudanças devem ser estruturais para que possam resolver o problema em sua essência a não apenas procrastiná-lo. Acredito que a educação é o mecanismo mais apto para combater a fome no mundo.
    Um excelente exemplo de manifestação em prol do combate a fome aconteceu no dia 7 de novembro 2005, enquanto acontecia a reunião do G8, a qual tema da pauta era sobre a morte de crianças na África em decorrência da fome. Em 8 show em 8 países distintos, músicos e celebridades faziam shows e alertavam a platéia de que a cada 3 segundos uma criança morre na África em decorrência da desnutrição. E enquanto isso, ainda continuamos desperdiçando vultuosas quantidade de comida diariamente.

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  15. Amanda Carolline Silva Lourenço 02/11/2009 / 20:10

    É lamentável ainda hoje milhões e milhões de pessoas passarem fome no mundo. Mais precisamente, há 1,02 bilhão de pessoas subnutridas em 2009, ou seja, mais de um sexto da população mundial, de acordo com relatório elaborado pela FAO (Food and Agriculture Organization), agência da ONU para alimentação e agricultura. As regiões mais afetadas do mundo são as da Ásia, Oceano Pacífico e África Subsaariana.
    Pode-se ter avanços tecnológicos em todos os sentidos imagináveis, porém se não houver um maior esforço e investimento internacional para com os países pobres e em desenvolvimento e uma menor desigualdade social, a situação da fome no mundo só tenderá a piorar. É fato que a crise econômica intensificou a pobreza e a fome mundial devido à redução de investimento dos países ricos em países mais pobres e à redução financeira, bem como o envio de dinheiro daqueles que trabalham em países desenvolvidos, mas o resultado de que a fome só tem aumentado é de antes mesmo da crise.
    Diversas são as causas da fome, sejam elas naturais ou humanas. É atrás daquilo que se pode mudar ou tentar mudar que devemos correr. Portanto é preciso lutar e, principalmente, procurar meios para diminuir cada vez mais a desigualdade social.
    Entre os países em desenvolvimento, Brasil é líder no combate à fome. Parabéns para o Brasil por isso, porém não se deve deixar de lado que, por exemplo, há quase vinte anos, o fornecimento de energia elétrica, o número de estradas pavimentadas e o crescimento industrial aumentaram não servindo de nada para combater a má nutrição e a fome.
    É fácil falar da fome do mundo, difícil mesmo é cada um colocar o que pensa ou aquilo pode fazer em prática.

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  16. Juliana Bezerra FDMC 08/11/2009 / 17:00

    A fome continua a ser um problema, sem barreiras. Mesmo os países mais civilizados , tem a sua taxa de famintos.
    Os países aumentam suas produções agrícolas, mas se sem se preocuparem com aqueles que precisam desses alimentos. A maioria de tudo que é produzido no Brasil, é destinado a exportação, enquanto a maioria população não tem condições de comprar o básico.
    A cesta básica no país fica mais cara e a qualidade dos alimentos diminui.
    Onde vamos parar? As tecnlogia se torna cada vez mais evoluída, mas problemas como a fome, continuam sem solução.

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  17. Fernanda Barcelos Gomes 09/11/2009 / 9:37

    A fome é uma realidade nos dias de hoje e infelizmenta está longe de solucionar este problema. Enquanto alguns países conseguem melhorar esta situação, outros estão cada vez mais graves. É preciso ter a consciencia de que qualquer ajuda é bem vinda, mesmo parecendo ser insignificante. Este problema está diretamente relacionado com a economia do país e do mundo. Se a economia melhora, o problema diminuiu, mas se a economia piora, este problema aumenta mais ainda. Portanto, a crise mundial impede que o problema da fome seja solucionado. Deve haver portanto, uma melhora da economia mundial como um todo e tambem no aumento da ajuda da população para que seja possível acabar, ou pelo menos dimunuir este problema.

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  18. Camilla Medeiros Castro 09/11/2009 / 9:53

    Não é nada positivo constatar que notícias como esta ainda estão circulando. Infelizmente muitas pessoas no mundo ainda passam fome em decorrência do descaso de muitos governantes, pela falta de projetos que efetivamente ajudem para melhorias neste lamentavél quadro e principalmente numa melhor destribuição de renda, já que se sabe que a maioria dos países que possuem grande parcela de sua população vivendo em condições desusmanas tem diretamente relacionado a este fato a imensa desigualdade social.
    É necessário a muitos países enxergar que possui graves problemas internos que precisam urgentemente ser solucionados.

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  19. Luiz Carlos 10/11/2009 / 19:20

    Chega a ser estranho pensar que em pleno século vinte e um, pessoas espalhadas pelas diversas regiões do mundo ainda morrem de fome! Seria interessante de se questionar por que o ser humano evoluiu tanto em diversas áreas do conhecimento e do saber e evoluiu tão pouco exatamente na sua humanidade. Vemos todos os dias nos noticiários que pessoas estão morrendo de fome, estão subnutridas, em condições miseráveis e por outro lado não acompanhamos nenhuma notícia sobre ações efetivas de governantes para solucionar o problema nem no âmbito nacional e menos no internacional. Essa discussão por ser muito extensa, para que possa ser melhor discutida, é necessário restringir algum de seus aspectos. Portanto abandonarei a ação governamental baseada nas decisões dos estadistas e focar o lado que envolve a sociedade. É fácil para nós componentes da tal sociedade apontarmos essa inércia por parte dos governantes. Mas nos esquecemos que essa inércia é nossa também. Apesar de muitas vezes nos indignarmos com a notícia vista no jornal nacional, esse sentimento só dura até a primeira parte da novela das oito, que diga-se de passagem começa as nove. E no outro momento já estamos imersos em nossos próprios problemas e em nossa felicidade. Ignoramos, até para nos manter felizes, que outros seres humanos morrem por não terem o básico. E isso não é apenas responsabilidade dos governos, mas sim de todo ser humano. Se há essa indiferença por parte daqueles que estão no poder, não podemos esquecer que eles são nossos representantes e portanto falam em nosso nome externando nossa vontade.

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  20. Paula Tangari Fernandes Figueiredo 24/02/2010 / 22:26

    Trata-se de uma realidade lamentável. A fome é causada porque o mundo não pode produzir alimentos suficientes? Ou porque a população cresceu em demasia? Ou será que não há espaços suficientes para plantio de alimentos? Definitivamente, não. A terra tem recursos de sobra para alimentar toda a humanidade. A questão é política. A sujeição dos países pobres a condições desiguais de relações com diversas nações, a presença das multinacionais, o fantasma do neocolonialismo acrescido a uma dívida externa eterna sugam tudo que uma nação teria para se desenvolver. Ou melhor, sugam sua subsistência. As cifras econômicas suplantam as aspirações de um mundo sem fome. A vontade política das nações em colocar uma prioridade social em suas relações seria um grande passo para a humanidade.

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    • Ana 07/10/2015 / 7:48

      Porem mais areas serao desmatadas para produzir alimentos. E o verde indo embora. O que tem que se fazer e o controle populacional. Ao inves de esses programas assistenciais do governo. Deveriam ser construidas clinicas para esterilizacao de homens e mulheres, basta uma geracao de imbecis.

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  21. Fernanda Cabral Bittencourt 05/03/2010 / 20:33

    Os índices divulgados neste artigo não expressam de maneira adequada os dados necessários à quantificação da pobreza de uma região. Entendo que, para se obter uma exata noção a respeito desse fenômeno deve-se não apenas pautar a discussão em torno do número absoluto de subnutridos em um local, mas também valer-se dos números da respectiva população total. Dessa maneira, obter-se-ia um resultado distinto: a Ásia pode ser o continente com maior índice de subnutridos em termos absolutos; todavia, a África o seria em termos relativos.

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  22. Camila Figueiredo 08/03/2010 / 19:13

    A crise econômica mundial, como era de se esperar, afetou as mais diversas áreas, trazendo prejuízos e dificuldades para a humanidade. De acordo com relatório da ONU, o número de pessoas que sofre com a fome, principalmente nos países mais pobres, aumentou ainda mais, como uma das conseqüências da crise. Mais de um bilhão de pessoas se encontram na trágica situação da subnutrição. Esse número, somado às tendência atuais, frustram a meta que foi traçada pela Cúpula Mundial de Alimentos (1996) de reduzir, até 2015, para 420 milhões de pessoas. A crise econômica afetou, inclusive, as ajudas financeiras e investimentos feitos nos países mais pobres. Deve haver um maior incentivo nessa área, para que o problema da fome mundial possa ser diminuído ou controlado. O Brasil foi apontado como o país que teve uma das maiores melhoras nos níveis de subnutrição desde 1990. O atual Governo de Lula tem grande responsabilidade, porque adotou muitas medidas populistas que trouxeram benefícios para o país e aumentaram ainda mais a popularidade do Governo. O problema da fome é preocupante e fundamental, porque é o reflexo de problemas em outras áreas, que acusam o desenvolvimento de uma determinada população, como educação, saúde, economia… Sendo assim, a subnutrição deve ser tratada como prioridade nos países, que devem adotar medidas populares, como no caso do Brasil, possibilitando o crescimento e desenvolvimento da sociedade.

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  23. Thiago Antunes Mansur Pantuzzo 18/03/2010 / 20:57

    Problema dos mais sérios que sempre agrediu a humanidade é o da fome. Há muito se busca uma solução para a questão da subnutrição. É sempre um assunto que está em pauta nas campanhas eleitorais, mas, pelo que parece, não passa de mero discurso para conseguir o voto de uma boa porção do povo acometida por essa triste realidade.
    Os jornais estão recheados de notícias de grandes investimentos em obras, tais como, reforma de estádios para a tão esperada Copa do Mundo de 2014, inauguração do Centro Administrativo do Governo Estadual de Minas Gerais, reformas de estradas, etc. Ninguém duvida da importância disso. Mas e a população faminta?
    Ora, estamos falando de seres humanos que vivem sem a mínima dignidade e que só são lembrados em época de eleição. E o pior de tudo é vermos políticos enfiando dinheiro público nas meias e na cueca.
    Está na hora das autoridades, não só no Brasil, começarem a colocar o problema da fome como o principal a ser desarraigado do mundo.

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  24. Amanda Vidal dos Santos 23/03/2010 / 17:39

    Triste constatação da realidade, e mais triste ainda por ser uma realidade presente na vida de um sexto da população do mundo. É difícil acreditar ser a fome um problema que o mundo não consegue solucionar, ou pior, ser ela um problema que o mundo não se esforça para solucionar. A fome é caso antigo; é fruto de um desejo desenfreado de nações que saíram à frente na corrida por riquezas e que hoje se consagram como potências mundiais. É a toa que hoje regiões da Ásia e da África Subsaariana estejam no topo das que mais apresentam pessoas subnutridas? Lógico que não! É fácil visualizar as conseqüências trazidas pela neocolonização da Ásia e África nos séculos XIX e XX pelas potências européias da época.
    Porém, lamentar o que houve no passado e colocar isso como motivo único para a morte de bilhões de pessoas é querer retirar a nossa contribuição, que é sim muito grande, pra que essa situação se perpetue e até piore, como já constatado pelo relatório produzido pela FAO.
    A busca por riquezas, por tecnologias, pelo crescimento e aprimoramento da ciência é interesse de todos, e que bom que isso seja assim. O mundo começou a progredir a partir da revolução industrial, e, desde então, seu desenvolvimento é mais rápido e útil para a população. Contudo, a outra face da moeda esconde bilhões de pessoas que tem suas vidas sacrificadas para que outras vivam o luxo e desfrutem dos prazeres tecnológicos e inovadores proporcionados pelo desenvolvimento da ciência. Por que elas são sacrificadas? Porque nasceram em lugares que sempre foram explorados e até hoje o são, ainda que de forma mais sutil (ou até mesmo nem tão sutil assim…).
    Parece que as nações precisam rever suas prioridades e realizar a democracia em todos os sentidos em vez de só idealizá-la!

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  25. carlos santos silva 22/04/2010 / 15:47

    Partes da África estão entre as mais atingidas pela fome

    Mais de um bilhão de pessoas, cerca de um sexto da população mundial, sofre com a subnutrição de acordo com o relatório anual da Organização das Nações Unidas (ONU) a respeito de segurança alimentar, divulgado nesta quarta-feira.

    O relatório elaborado pela FAO, a agência da ONU para alimentação e agricultura, afirma que o número de pessoas que sofre com a fome estava crescendo antes mesmo da crise econômica mundial, mas depois a situação piorou ainda mais.

    “A FAO estima que 1,02 bilhão de pessoas estão subnutridas no mundo todo em 2009″, diz o documento, divulgado na sede da organização, em Roma. “Isto representa mais pessoas com fome do que em qualquer outra época desde 1970 e uma piora das tendências que já estavam presentes antes mesmo da crise econômica.”

    “A meta da Cúpula Mundial sobre Alimentos (de 1996), de reduzir o número de pessoas subnutridas pela metade, para não mais do que 420 milhões até 2015, não será alcançada se as tendências que prevaleceram antes da crise continuarem”, acrescentou o relatório.

    A FAO afirma que as regiões da Ásia e Oceano Pacífico têm o maior número de pessoas subnutridas, 642 milhões, seguidas pela África Subsaariana, com 265 milhões de pessoas.

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  26. leonardo santana souza 22/04/2010 / 15:51

    “Todo ser humano tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar-lhe e à sua família, saúde e bem-estar, inclusive a alimentação, vestuário,habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis.” (Artigo XXV. Declaração Universal dos Direitos Humanos. ONU. 1948)

    Por ocasião do Dia Mundial da Alimentação, a FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura) e o Programa Mundial de Alimentos da ONU divulgaram um novo relatório onde afirmam que o número de pessoas que vive com fome bateu novo recorde e atingiu 1,2 bilhão, uma em cada seis pessoas no mundo. Em conseqüência, 30 mil crianças morrem de fome por dia e 15 milhões a cada ano. Nem mesmo na sociedade primitiva, quando o homem ainda não tinha grandes conhecimentos técnicos nem pleno domínio da natureza, a fome matou tanta gente num só dia.

    Nos últimos anos, não faltaram políticos e ideólogos burgueses afirmando que era possível acabar com a fome no capitalismo. Na Cúpula Mundial de Alimentos, reunida em 1996, chegou-se até a estabelecer a meta de, em 2015, reduzir o número de desnutridos para 420 milhões.

    Contudo, em vez diminuir, o número de famintos cresceu assustadoramente e deitou por terra a cantilena de que é possível acabar com as injustiças sociais e construir um mundo saudável e justo, mantendo a propriedade privada dos meios de produção.

    G20 lava as mãos
    Apesar dos números apresentados pela FAO exigirem uma ação urgente, o G20, grupo que reúne os chefes de governo das vinte principais economias capitalistas do mundo, a chamada “nova governança global”, não convocou nenhuma reunião, sequer distribuiu um comunicado manifestando preocupação com essa catástrofe humana.

    Quando, porém, os maiores bancos do mundo e os monopólios industriais anunciaram balanços com prejuízos e a possibilidade de irem à falência, o G20 se reuniu às pressas e de imediato sacou trilhões de dólares dos cofres públicos para salvar da bancarrota os proprietários das instituições financeiras e das grandes empresas. No total, mais de 18 trilhões de dólares foram usados pelos governos nas operações mundiais de salvação dos banqueiros.

    Entretanto, para os verdadeiros necessitados do planeta, os que passam fome, os governos das potências imperialistas diminuíram o repasse de dinheiro, conforme denunciou Josette Sheeran, diretora executiva do programa da ONU para Alimentos: “A ajuda alimentar está no nível mais baixo dos últimos 20 anos, apesar de o número de pessoas que passam fome crítica ter chegado este ano ao nível mais alto de todos os tempos”. A diretora da ONU afirmou ainda que “bastaria 1% do dinheiro que foi entregue aos bancos para garantir que nenhuma pessoa ficasse privada do elementar direito de se alimentar.”

    A explicação das autoridades para que pela primeira vez na história da humanidade o número de famintos ultrapassasse 1 bilhão, é a crise econômica que se abateu sobre a economia capitalista.

    Entretanto, segundo os próprios economistas burgueses, a crise se iniciou com a falência do Lehman Brothers em setembro de 2008, enquanto o número de famintos cresce sem parar desde a década de 90. Em 1992, eram 832 milhões; em 2003, 848 milhões; em 2007, 923 milhões e, em 2009, 1,2 bilhão.

    A crise, sem dúvida, agravou esse quadro, mas antes dela, a fome já avançava no mundo. Aliás, a própria crise é muito mais uma conseqüência do que uma causa dessa situação.

    Também não se pode dizer que a causa da fome seja a falta de alimentos. A produção de alimentos no mundo bate sucessivos recordes de produção: “Hoje produzimos alimentos demais. Muito mais que o necessário para alimentar a população atual, sendo que ainda nem estamos perto de esgotar o potencial de alimentação direta”, afirma Benedikt Haerlin, da fundação Zukunftsstiftung Landwirtschaft, que apóia projetos ecológicos e sociais no setor agrícola.

    Por que, então, a fome cresce num mundo que produz quantidades enormes de riquezas e tem grande desenvolvimento tecnológico?

    Os biocombustivéis e a fome
    Grande parte da produção agrícola mundial é apropriada pelos poderosos monopólios da indústria de alimentos. Estes, de posse desses produtos, colocam-nos à venda por preços cada vez mais elevados, impedindo o acesso de bilhões de pobres à comida. O índice FAO dos preços alimentares registrou uma alta de 63% nos preços dos cereais em quatro anos.

    Como se sabe, vivemos numa sociedade capitalista, o que quer dizer que para se alimentar, toda pessoa precisa ter dinheiro para comprar comida. Cada vez mais empobrecidas, por estarem desempregadas ou receberem baixos salários, grande parte da sociedade não tem como pagar água, luz, casa e ainda comprar comida. Em outras palavras, para mais de 1 bilhão de pessoas, se alimentar diariamente é um sonho muito distante. Os alimentos, então, ficam nos supermercados ou são guardados em depósitos à espera de compradores. Depois, apodrecidos, são jogados no lixo.

    Para agravar essa situação, os donos da terra, em busca de lucros maiores, e os governos visando atender as montadoras de automóveis decidiram priorizar a produção de biocombustiveis. Hoje, mais da metade da produção agrícola é destinada a rações animais e à produção de alimentos para a fabricação de energia. Situação que tende a piorar, já que a expectativa da FAO é de que as lavouras de biocombustiveis aumentem 90% nos próximos anos.

    Aconteceu o que o comandante Fidel Castro denunciou em maio de 2007: “A idéia de converter os alimentos em combustível vai condenar bilhões de pessoas à fome. Aplique-se a política de converter milho para produzir etanol e veremos o aumento da massa de famintos no mundo” (veja A Verdade nº 82).

    Não bastasse, existe ainda na chamada sociedade de consumo um enorme desperdício. Estudo do Instituto Internacional da Água de Estocolmo (SIWI) calculou que 30% dos alimentos comprados pelas famílias dos países ricos são jogados no lixo. Nos Estados Unidos, as famílias jogam fora cerca de meio quilo de comida por dia e na Grã-Bretanha, o desperdício é estimado entre 30% e 40%.

    Não é à toa. Diariamente, a propaganda burguesa inculca nas pessoas que o mais importante é comprar, pouco importando se a pessoa necessita ou não daquele produto. Não são poucos os programas de TV que apresentam pseudopsicólogos dando como conselho para superar uma frustração fazer compras no shopping.

    A distribuição dos alimentos
    Portanto, se os alimentos produzidos no mundo fossem distribuídos fraternalmente, nenhum ser humano morreria de fome no planeta. Mas isso, por mais boa vontade que se tenha, é impossível de se realizar num sistema econômico que tem como principal objetivo o enriquecimento de algumas famílias. De fato, enquanto 1,02 bilhão de pessoas passam fome, os 20 homens mais ricos do mundo são donos de uma fortuna de US$ 415,7 bilhões.

    Mas não é só. No capitalismo do século XXI, existe também a fome por cultura e por educação. Segundo professor José Narra, reitor da Universidade do México (UNAM), 800 milhões de pessoas não sabem ler nem escrever.

    Como bem declarou Jacques Diouf, diretor da FAO, “Temos meios técnicos e econômicos para acabar com a fome no mundo, mas falta uma maior vontade política, a fim de exterminar a fome para sempre.”. Traduzindo, falta uma revolução política que acabe com o sistema capitalista e sua injusta e desumana forma de distribuir as riquezas que são produzidas coletivamente pela sociedade.

    A Fome no mundo
    Total – 1,02 bilhão
    Países ricos – 15 milhões
    Oriente Médio e Norte da África – 42 milhões
    América Latina e Caribe – 53 milhões
    África Subsaariana – 265 milhões
    Ásia e Pacifico – 642 milhões
    Fonte: FAO

    As 20 pessoas mais ricas do mundo (Em US$)
    1. William (Bill) Gates III – 40 bi
    2. Warren Buffett – 37 bi
    3. Carlos Slim Helú – 35 bi
    4. Lawrence Ellison – 22,5 bi
    5. Ingvar Kamprad – 22 bi
    6. Karl Albrecht – 21,5 bi
    7. Mukesh Ambani – 19,5 bi
    8. Lakshmi Mittal – 19,3 bi
    9. Theo Albrecht – 18,8 bi
    10. Amancio Ortega – 18,3 bi
    11. Jim Walton – 17,8 bi
    12. Alice Walton – 17,6 bi
    13. Christy Walton – 17,6 bi
    14. S Robson Walton – 17,6 bi
    15. Bernard Arnault – 16,5 bi
    16. Li Ka-shing – 16,2 bi
    17. Michael Bloomberg – 16 bi
    18. Stefan Persson – 14,5 bi
    19. Charles Koch – 14 bi
    20. David Koch – 14 bi
    Fonte: revista Forbes

    Lula Falcão, membro do comitê central do Partido Comunista Revolucionário – PCR, artigo publicado no Jornal A Verdade, novembro de 2009)

    esse site é o melhor do mundo!!!!
    na luta contra a fome

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  27. Rebecka 25/06/2010 / 19:15

    Na minha opinião as pessoas passam fome porque ainda não há união entre o nosso povo!

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  28. Bianca N. Simioni - FDMC - 12876 23/09/2010 / 20:03

    O programa de combate à fome brasileiro Bolsa-Família apesar de ter sido admirado pela FAO, é uma solução paliativa que o Brasil encontrou para mascarar outros problemas. Isso porque, apesar do Bolsa-Família ser considerado o maior programa de redistribuição de riquezas do mundo, atualmente distribuído a 12 milhões de lares, ou seja, 50 milhões de pessoas, em 2008, o Bolsa Família custou ao Estado US$ 6 bilhões (R$ 10 bilhões), ou seja, pouco menos de 2% do orçamento. No entanto, se pensarmos à longo prazo, se o Brasil passar por uma grave crise financeira as famílias beneficiárias voltarão a passar fome, pelo simples fato de que, se não há educação não há mão de obra qualificada e conseqüentemente não há oportunidade de emprego. Nota-se que o Bolsa-Família nada mais é do que uma “peça” do jogo diplomático, afinal de contas o Brasil ficaria com uma baixa credibilidade no cenário internacional se a desigualdade social brasileira fosse estampada para os olhos do mundo

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    • ADRIANO ASSIS 30/09/2011 / 20:40

      NÃO PRECISA DEIXAR TODA SUA COMIDA,VOCE PODERIA PASSAR FALTA…MAS APENAS AQUILO QUE NÃO LHE FARÁ FALTA.OK?JÁ ESTARÁ AJUDANDO MUITÍSSIMO,E DEUS CERTAMENTE LHE RETRIBUIRÁ ABUNDANTEMENTE.

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  29. graziele 25/09/2011 / 11:29

    Eu tbm daria a comida que é disperdisada pelo mundo todo

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  30. Tomás Duarte 25/09/2011 / 11:35

    O assistencialismo aos necessitados de comida deve ser algo temporário, ou seja, a política de entregar alimentos e recursos básico para sobrevivência deve ser realizada em um período determinado juntamente com a política de entrega de educação, acesso a informação e treinamentos técnicos diversos. É necessário instigar e mostrar para os povos mais afetados sobre o poder de transformação do meio ambiente que eles possuem e devem fazer. É necessário demonstrar que qualquer ser humano possui condições e capacidade técnica e mental de executar tarefas com o objetivo de prover a sua sobrevivência e a sua qualidade de vida. Logicamente isto se passa por um pontapé inicial daqueles que detém o poder, basta então a vontade política. Esta vontade deve ser extraterritorial, pois não adianta pensar somente em seu próprio país, ainda mais em uma economia de escala global e totalmente interligada. Ninguém aperta o acelerador sem ter motivo para ir para frente, logo, sistematicamente também deve haver um interesse que vai além do faturamento financeiro. Situação pela qual é difícil e extremamente rara de se encontrar na prática, pois todos querem uma contrapartida econômica para realizarem qualquer tipo de intervenção em outro território.

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  31. ADRIANO ASSIS 30/09/2011 / 20:37

    Kim Jong-Il gasta 120 mil euros por ano com cachorro.
    FOME,
    SE JUNTARMOS OS DÍZIMOS DE PASTORES E PADRES CONSEGUIMOS AMENIZAR A FOME DE MUITA GENTE DURANTE O MES.VAMOS COBRAR ISSO DELES?

    PAGA-SE DE R$ 5, A R$ 20.000,00 OU MAIS P/PROSTITUTAS MAS NÃO SE PAGA UM PRATO DE COMIDA A QUEM TEM FOME.

    A SOMÁLIA ESTÁ EM TODA ESQUINA DO NOSSO BRASIL.

    VAMOS ACABAR COM A VIOLÊNCIA E A FOME DO MUNDO. O MUNDO ESTÁ COM FOME DE PAZ,E A MAIOR VIOLÊNCIA É DEIXAR ALGUÉM COM FOME.

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    • lucielane Vasconcelos 16/10/2014 / 16:00

      De que viveriam os Pastores se pegassemos seus dizimos e ofertas?eles vivem para a Obra de Deus,a maioria não trabalham para se manter.
      Na minha opinião se todos nós nos unirmos,não pesaria para ninguém e muito poderíamos ajudar.E creio eu que faria grande diferença.

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  32. Dominique Grohmann 16/10/2011 / 22:20

    A fome é caracterizada pela indisponibilidade de alimentos necessários – tanto em variedade, quanto em quantidade – para suprir as nossas necessidades nutricionais. Fato é que a fome é um problema que assola o mundo inteiro, pois independente do país ou região sempre haverá alguém que não tem o mínimo de alimento necessário para sobreviver de forma digna.
    De acordo com o relatório anual da Organização das Nações Unidas (ONU) a respeito de segurança alimentar, mais de um bilhão de pessoas, o que corresponde a um sexto da população mundial, sofre com a subnutrição. É imprescindível ressaltar, porém, que embora a fome seja um problema presente em todos os países, existe alguns em que ela é muito mais evidente. Parte do Continente Africano, por exemplo, estão entre as mais atingidas pela fome. O relatório elaborado pela FAO, agência da ONU para alimentação e agricultura, afirma ainda que as regiões da Ásia e Oceano Pacífico têm o maior número de pessoas subnutridas, 642 milhões, seguidas pela África Subsaariana, com 265 milhões de pessoas.
    Observando este panorama, podemos notar que a fome, na realidade, não existe por carência na produção de alimentos. Existe, sim, pela desigualdade na distribuição de riquezas, que se concentram principalmente nos países desenvolvidos. Desta forma, os países pouco desenvolvidos acabam tendo o capital concentrado na mão de uma minoria, enquanto o restante da população vive em condições lastimáveis.
    Claro que a fome não é um problema atual, porém a situação está se tornando cada vez mais alarmante. Até o século XIX, populações inteiras eram assoladas pela fome e acabam sendo dizimadas. Todavia, até então, tratava-se de um problema, na maioria das vezes, com origem natural. Triste é observar que, hoje em dia, a fome que assola a humanidade deriva, principalmente, da ação humana. Em uma sociedade com cada vez mais tecnologia e recursos para fazer face às misérias, este triste exército de famintos constitui uma verdadeira desonra para a humanidade.

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  33. Thiago Augusto Schmidt de Melo 24/10/2011 / 23:23

    Antes do desenvolvimento dos meios de comunicação, das tecnologias de ponta, do desenvolvimento dos transgênicos, da super-produção de alimentos até seria admissível falar que pessoas, ou países, enfrentassem dificuldades de ter acesso à comida. Porém, em pleno século XXI, onde discuti-se as conseqüências das células-tronco para a saúde humana, em que a nanotecnologia promete revolucionar a ciência e as fontes energéticas são as mais variadas possíveis, falar em falta de alimentos chega a ser vergonhoso, para qualquer ser humano (pelo menos deveria). Dizer que mais de 1 BILHÃO de pessoas estão subnutridas chega a ser surreal, uma vez que a atual produção de alimentos no mundo é capaz de alimentar TRÊS vezes a população mundial. Essa má distribuição de renda / alimentos sempre existiu e é algo inerente ao sistema de consumo. Contudo, uma coisa é existir desigualdade nessa distribuição, outra é existir uma concentração extrema, que faz com que 1/6 da população passe fome. Na Era dos Direitos Humanos, defendidos pelas super potências, um direito essencial ainda está longe de ser atingido. É clara a falta de interesse dos países ricos em resolver esse problema. Fazer simples doações de comida não resolve esse problema. É como “tampar o sol com a peneira”. Ao se analisar o montante total investido para combater a fome no mundo nos últimos anos e traçar uma comparação com os investimentos bélicos das super potências, esse supera e muito aquele. O problema é estrutural, social, político, econômico. É o Capital…

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  34. Ricarda Monteiro Chaves 29/11/2011 / 12:40

    A Conferência Mundial sobre Alimentação em 1974 estabeleceu que “todo homem, mulher, criança, tem o direito inalienável de ser livre da fome e da desnutrição…”.Mas além das questões atinentes à qualidade nutricional, acesso e saúde, parece-me claro o entendimento de que entre essas metas sociais,há uma política governamental que sempre monitora esse acesso e/ ou a sua distribuição, monitoramento este que consolidado pelo próprio poder.
    O cerne da questão está nas desigualdades sociais: a luta contra a fome referes-e a uma luta por justiça. Ironicamente.os produtores dos alimentos são os primeiros a sofrerem por falta desses.

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  35. RENATO 25/05/2012 / 14:46

    Adriano… você acha bonito só dá o que é de sobra, VOCÊ TÁ MUITO ENGANADO!
    O seu #*,um bilhão de pessoas passam fome no mundo agora, e você posta isso.

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  36. Thalita Martins de Oliveira 27/06/2012 / 15:28

    Durante a Conferência Mundial sobre Alimentação em 1974, as Nações Unidas estabeleceram que “todo homem, mulher, criança, tem o direito inalienável de ser livre da fome e da desnutrição…”. Portanto, a comunidade internacional deveria ter como maior objetivo a segurança alimentar.
    Porém a realidade é que os governos enfrentam esse assunto com descaso. Vivemos em uma sociedade que se diz democrática e que prima pelo bem estar dos seus cidadãos, mas é vergonhoso olhar os dados ou até mesmo a sua volta e enxergar que apesar de todo capacidade produtiva, que possibilitaria a alimentação de três planetas Terra, cerca de um bilhão de pessoas passam fome e sobrevivem com menos de um dólar por dia! O problema está sim na forma de distribuição, na forma como o capitalismo selvagem tomou conta das decisões da alta cúpula assim como de todos cidadãos… somos todos reféns de um modelo totalitário que insiste em manter uma população faminta para sustentar o modelo político-econômico vigente.

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  37. marcia 27/08/2012 / 11:55

    eu acho que se a gente se unisse e ajudasse esses paises se baixa renda ajudando com comida agua eo que pudesse existiria menos miseria nesse mundo

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  38. adevandro 12/09/2014 / 14:14

    O nosso desejo de ajudar as pessoas e grande, mas não podemos nos esquecer da verdade verdadeira de que “homem tem dominado homem para o seu próprio prejuízo” e o que a biblia diz. O continente Africano e um contraste total, e bonito e rico e ao msm tempo feio e pobre ,infelizmente a situação da África e de outros continentes so tende a piorar e, porque? Porque o homem corrupto e ganancioso ,o que o nosso mestre nos ensinou? Ele nos ensinou a orar pelo reino de Deus ou governo, pois ele sempre soube que so o governo de Deus resolveria a situação da humanidade. mateus 6:9-13.Essa oração e cheia de significado reflita nisso.

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  39. Natalia Carolina Silva Leonardo 13/08/2015 / 16:45

    Em 1990 podíamos constatar uma realidade de mais de 1 bilhão de pessoas que não possuíam alimentos para própria subsistência, um número entristecedor, tendo em vista que apenas 2% da população mundial concentram metade da riqueza, de acordo com um estudo realizado pela Universidade Federal de Campina Grande.
    A perspectiva relatada em 2009 por essa matéria, felizmente não se faz presente na realidade atual. A FAO(Food and Agricultural Organization) alcançou a “meta do milênio” em reduzir para a metade a fome em 72 dos 69 países em desenvolvimento.
    “No Relatório sobre a Insegurança Alimentar no Mundo (SOFI 2015), publicado nesta quarta-feira, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) destaca que mais da metade dos países em desenvolvimento (72 de 129) alcançaram a Meta do Milênio de reduzir à metade a fome entre os anos 2000 e 2015.” Disponível em:” http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/05/numero-de-pessoas-que-passam-fome-no-mundo-cai-25-em-25-anos.html“. Hoje esse número caiu para 795 Milhões, o que é uma diminuição louvável, mas temos muito o que percorrer para que esse número seja cada vez menor, em busca de uma vida minimamente digna para a população mundial. É preciso reunir esforços ainda maiores, e principalmente sensibilidade a esses problemas para que se alcance um patamar melhor.
    O Brasil, após diversos investimentos de políticas públicas como fome Zero, destacou-se no relatório da FAO por conseguir erradicar a fome e considerando “estatisticamente insignificante” o número de subnutridos.
    “O relatório O Estado da Insegurança Alimentar no Mundo 2015, divulgado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) nesta quarta-feira (27), destaca os avanços brasileiros na redução do número de pessoas em situação de fome conquistado nos últimos anos. O Brasil é o país, entre os mais populosos, que teve a maior queda de subalimentados entre 2002 e 2014, que foi de 82,1%. No mesmo período, a América Latina reduziu em 43,1% esta quantidade.” Disponível em:http://www.mds.gov.br/saladeimprensa/noticias/2015/maio/relatorio-da-fao-destaca-avancos-do-brasil-na-luta-contra-fome-e-a-pobreza.

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  40. wellington 17/11/2016 / 15:13

    a comunidade internacional

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