Unesco: destruição de templo na Síria é “crime contra a civilização”


palmyra

Da Agência Lusa

Imagem de arquivo mostra imagem ampla da antiga cidade de Palmira no centro da SíriaImagem Youssef Badawi/EPA/Agência Lusa

A destruição pelos jihadistas do grupo Estado Islâmico do templo de Bel, em Palmira, no deserto da Síria, “constitui um crime intolerável contra a civilização”, declarou hoje (1º) a diretora-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Irina Bokova.

Num comunicado em que exprime “profunda angústia”, a responsável da Unesco assegurou, no entanto, que o “crime não apagará nunca 4.500 anos de história”.

Palmira, situada na província de Homs, no centro da Síria, é patrimônio da Humanidade e foi conquistada em maio pelo Estado Islâmico. O grupo já destruiu vários locais arqueológicos no Iraque, país vizinho da Síria.

“É fundamental explicar a história e o significado dos templos de Palmira. Quem quer que tenha visto Palmira guarda para sempre a recordação de uma cidade que carrega a dignidade de todo o povo sírio e encarna as mais altas aspirações da humanidade”, indicou Bokova no comunicado, adiantando que cada um desses ataques exige que o patrimônio da humanidade seja cada vez mais divulgado.

“Face a este novo crime de guerra, a Unesco reafirma a determinação em prosseguir na proteção do que pode ser salvo, através de uma luta sem tréguas contra o tráfico de objetos culturais, da documentação e da criação de redes de milhares de especialistas, na Síria e no mundo, trabalhando para promover a transmissão deste património às gerações futuras”, destacou a diretora-geral.

A ONU informou ontem (31) que imagens obtidas por satélite confirmavam a destruição do templo de Bel, que o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) tinha anunciado antes.

Com sede em Londres, mas com uma vasta rede de militantes no terreno, o OSDH indicou que o grupo terrorista explodiu, no domingo, o interior do templo de Bel.

Ao comentar nesta terça-feira a difusão das imagens pela ONU, o diretor das Antiguidades da Síria, Maamoun Abdelkarim, afirmou que o templo de Bel é o “mais belo símbolo de toda a Síria”. “Perdemo-lo para sempre. Eles mataram Palmira”, adiantou.

Essa é a segunda ação de destruição do Estado Islâmico contra um templo de Palmira, depois de no dia 20 ter sido confirmado que os jihadistas detonaram explosivos colocados no templo de Baal Shamin, construído no ano 17 d.C.

Fonte: Agência Lusa

22 comentários sobre “Unesco: destruição de templo na Síria é “crime contra a civilização”

  1. Álvaro Guilherme Santa Bárbara 09/09/2015 / 20:41

    Não é de hoje que o Estado Islâmico se envolve em conflitos, conflitos, querendo impor suas crenças e seu povo nos territórios ao seu redor. Porém esses conflitos acabam interferindo na soberania dos países, visto que o Estado Islâmico não deixa que os países sigam a religião que bem entenderem. À medida que os islamitas vão atacando outros países, diversos outros tentam intervir, como Estados Unidos, Inglaterra e diversos outros países europeus, que invadem e atacam o Estado Islâmico, gerando um conflito de soberania, já que um quer impor suas crenças e outros querem impedir. A dúvida que se tem então é a seguinte, até onde vai a soberania de cada país num mundo onde se tem tanta diversidade? A resposta é bem clara, cada país deve respeitar as diferenças existentes, e não querer impor sua cultura aos outros. E é por essa razão que existem os tratados internacionais, para que os países delimitem quais serão os “sacrifícios” que farão para que haja harmonia entre eles, para evitar conflitos como os que estão acontecendo entre os islamitas e o resto do mundo.

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  2. Pedro Scofield da Cunha 21/09/2015 / 17:12

    A tomada da cidade de Palmira pelo grupo radical Estado Islâmico, além de ser uma grande vitória devido ao ponto estratégico que a cidade representa (É uma região que é rica em óleo e gás, e que agora os terroristas devem usar para financiar as suas atividades), é também mais uma oportunidade para que o grupo utilize uma de suas melhores estratégias: a propaganda.

    A organização terrorista é muito conhecida por usar vídeos bem produzidos para vender uma imagem de aventura e rebeldia, que termina em execuções das formas mais brutais possíveis. Nenhum adolescente é jovem demais para virar presa dos terroristas., e a destruição do templo de Palmira nada mais é do mais propaganda para recrutar jovens para lutar por sua causa.

    Como medida para evitar que este desastre continue acontecendo, os países devem fazer grande esforço para prevenir que o radicalismo religioso seja contido, já que uma vez que alguém se junta ao Estado Islâmico, é muito difícil traze-la de volta.

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  3. Gabriel Evangelista Carvalho 21/09/2015 / 17:38

    Essa é somente mais um dos inúmeros e terríveis eventos promovidos pelo grupo jihadista chamado Estado Islâmico. Autores de crimes hediondos, O EI vem trazendo destruição, mortes, fome e crimes de todas as naturezas por onde passam.

    A organização surgiu como mais um grupo radical sunita, contrário ao governador sírio Bashar al-Assad. Seu líder, Abu Bakr al Baghdadi se aproveitou de um desentendimento entra xiitas e sunitas no Iraque e também da guerra civil na Síria para angariar e unir rebeldes sunitas a experientes militares do antigo exército de Saddam Hussein.

    O Surgimento do Estado Islâmico só se tornou possível graças à insatisfação de um povo historicamente oprimido e à ira de comandantes expulsos das Forças Armadas, dando liga para uma nova potência de terror.

    O grupo é alimentado por diversos ódios, entre eles o ódio aos xiitas, às minorias, aos Estados Unidos da América, e à Europa.

    Seus métodos são extremamente violentos, passando por decapitações, crucificações, apedrejamentos, genocídios e sepultamento de pessoas ainda vivas nas regiões que domina. Além de, é claro, destruições de patrimônios milenares, como foi o caso da destruição do Templo de Bel, na Palmira, que embora devastado, será lembrado por muitas e muitas gerações.

    A nós, nativos e moradores da América Católica, tais acontecimentos muitas vezes nos parecem algo distante e improvável. Nos vemos em uma certa zona de conforto, mas não é demais lembrar que o Estado Islâmico busca por seguidores ao redor de todo o mundo, se utilizando de mentes fracas para promover seus atos terroristas. Um continente povoado por mais de 380 milhões de habitantes jamais poderia se dar ao luxo de negligenciar o poder de tal organização.

    Fiquemos atentos!

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    • Amanda 23/09/2015 / 11:09

      Tendo como evidência a atual situação e organização do estado islâmico e ainda, partindo deste ponto, percebe-se visivelmente que este ato é nada mais nada menos que uma das varias outras atrocidades que este “grupo” vem cometendo por ai.
      Percebe-se que estes partem de uma idéia a eles implantada, que deu origem através do que eles chamam de líder o Abu Bakr, criando este grupo radical sunita, contrário ao governador sírio Bashar al-Assad, que visa aterrorizar a toda uma nação com seus ataques monstruosos e sem piedade. Utilizam das mais variadas crueldades, dentre elas as decapitações, apedrejamentos , enforcamentos, afogamentos entre outros.
      Dentre essas varias atrocidades, ainda comentem as destruições patrimoniais, como no caso em evidencia, vindo a destruir o respectivo Templo, acometendo sem um mínimo que seja de arrependimento, muito pelo contrario, acreditam esta fazendo demasiadamente certo, o que nos causa tamanha indignação.
      Para quem acredita em uma outra forma de acreditar e praticar a religião, o islamismo trata-se mais de um grupo terrorista e revoltado do que uma pratica a religião. Insta salientar que o respectivo grupo reúne pessoas do mundo inteiro e que dificilmente após envolvimento retornam para suas casas, para suas vidas.

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  4. Ana Carolina Bahia 21/09/2015 / 21:55

    Sempre que há um choque de culturas radicais, há a destruição de símbolos e bens culturais das culturas consideradas inimigas, como forma de dominação. Alguns exemplos são as Revoluções Bolchevique, na Rússia; Cultural Chinesa e na Alemanha nazista, quando ocorreram queimas de livros em praça pública. Mais recentemente, o talibã explodiu estátuas milenares de buda no Afeganistão.
    Agora, estamos assistindo ao Estado Islâmico utilizar esta ferramente como forma de consolidar seu poder e impor sua cultura. Fato recente foi a destruição, pelos jihadistas, do templo de Bel, em Palmira. Cidade com 4.500 anos de história, Palmira representava toda a dignidade do povo sírio. Assim, o Estado Islâmico, ao explodir o templo de Bel, aplicou no povo sírio um duro golpe, mostrando que a história, a cultura deles, nada representava para este grupo terrorista.
    Além da destruição como forma de consolidação de poder, a tomada da região de Palmira é importante sob o aspecto econômico, uma vez que a região é rica em óleo e gás, largamente contrabandeados pelo Estado Islâmico para financiamento de suas atividades terroristas.

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  5. Júlia Maria Russo de Magalhães Drummond 22/09/2015 / 8:46

    Palmira era uma antiga cidade semita, localizada na província de Holms. Esta cidade tem uma localização estratégica que fez dela um ponto de paragem de inúmeras caravanas que percorriam a antiga Rota da Seda. Assim, a pequena cidade semita cresceu e se densenvolveu muito com os anos. Palmira foi uma cidade extremamente importante e rica.
    Com os anos, a cidade foi se deteriorando e sendo diminuída. Em 1440 os Timúridas destruíram a cidade e ate 1918, reduzida a uma pequena aldeia, Palmira pertenceu ao Império Otomano. Depois, foi pertencente ao Reino da Síria e logo após ao Mandato Francês da Síria.
    Assim, percebe-se que a cidade foi elemento muito importante da história da humanidade. Em 1929 foram iniciadas as expedições de escavamento das ruinas. EM 1932 a cidade foi totalmente abandonada. Contudo, lamentavelmente, em 2015 o Estado Islâmico (ISIS) destruiu o patrimônio histórico da sociedade. A UNESCO condenou a ação do grupo terrorista que não respeita o resto da humanidade. O Estado Islâmico tem destruído diversos templos na Síria que são extremamente importantes para explicar momentos históricos do Mundo.

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  6. Ana Paula Badaró Araújo 22/09/2015 / 14:57

    Conforme divulgado pela Unesco (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura) a destruição pelos jihadistas do grupo Estado Islâmico do templo de Bel, em Palmira, no deserto da Síria, constitui um crime intolerável contra a civilização. A diretora-geral da Unesco, Irina Bokova, classificou ainda o ato do Estado Islâmico de “crime de guerra”, que são aqueles que acontecem quando há violação dos direitos humanos em tempos de guerra. A região de Palmira é também conhecida pelo nome Tadmur e é um local bastante visado por estar em um ponto estratégico na guerra, pois, é uma região de vários campos de produção de gás e geração de energia elétrica, logo, possui destaque sob o ponto de vista econômico. Além disso, a cidade antiga de Palmira abriga ruínas de edificações e templos do período do Império Romano. Os jihadistas entendem, por sua vez, que a luta violenta é necessária para erradicar obstáculos para a restauração da lei de Deus na Terra. O grupo, conforme o disposto na notícia, também já destruiu vários locais arqueológicos no Iraque, país vizinho da Síria. A angústia que tais destruições geram é grande, bem como o sentimento de intolerância para com atos como tais. O crime, no entanto, embora provoque destruição e alastre conflitos “nunca apagará os 4.500 anos de história. ”

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  7. Tomé Nogueira Almeida 22/09/2015 / 16:44

    Diante dos recentes acontecimentos, verifica-se a necessidade de uma cooperação internacional para reprimir o fortalecimento do Grupo terrorista Estado Islãmico. Até o momento não existem esforços eficazes da comunidade internacional, afim de tolher as tais ações terroristas. Os Estados Unidos, por exemplo, confirmaram nesta segunda-feira (21) que cerca de 70 rebeldes sírios formados no criticado programa “train-and-equip” (treinado e equipado) entraram na Síria para combater o grupo jihadista Estado Islâmico (EI). Antes disso já haviam sido enviados 54 homens, dos quais segundo o comandante das forças americanas no Oriente Médio, general Lloyd J. Austin, apenas “ 4 ou 5” ainda combatem. Esse fiasco, não passa nem perto dos esforços de guerra da história dos Estados Unidos. Entenda, não apoio a resolução de conflitos através da violência, apenas uso o caso para ilustrar a falta de vontade do país para cooperar com o fim do conflito. Essa Inercia não parece uma estratégia nada inteligente, também pela potencialidade de uma crise como essa, mesmo estando localizada e bem distante das fronteiras americanas, atingir proporção global, como já se vê na crise dos refugiados. A explosão do templo de Bel pelo Grupo Jihadista, enquanto crime contra a humanidade, não pode ser desprezado pela comunidade internacional, pois não atinge apenas o Estado da Siria, ou os fieis Islamicos, Ou os civis daquela região, mas sim, toda a ordem mundial.

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  8. Fernanda lana Oliveira 23/09/2015 / 14:55

    Muito mais que um modo de subjugar e fragilizar outras culturas, o ataque ao Templo de Bel, em Palmira, no deserto da Síria é um modo de conquista de território pelo Estado Islâmico que em ações como essa se fortalece cada vez mais. É curioso perceber que sua força vem justamente de políticas imperialistas desenvolvidas pelos EUA e Europa que deram força e praticamente armaram esse grupo ao longo dos conflitos. O ódio foi disseminado e deu força a esses grupos radicais.
    O templo de Bel era tido como o mais belo símbolo da Síria e por esse motivo esse ataque chamou tanta a atenção em um cenário político em que são cada vez mais frequentes. Atingir um Símbolo histórico tão forte de um país é declarar guerra e romper com qualquer intuito de paz ou acordo. A situação mostra-se cada vez mais grave através de situações como essa e a Unesco une forças para reduzir esses incidentes e busca essa conscientização, mas o buraco esta muito mais embaixo. Mais do que combater esses grupos é preciso ter ciência dos fatores que construíram e criaram essa conjuntura atual. Países como EUA e a Europa podem ser um dos maiores vilões e responsáveis por todos esses acontecimentos e devem auxiliar no controle de uma situação que eles mesmos criaram. Por fim, vale lembrar que a importância simbólica do templo para a Síria não morrerá com ele pois ele encontra-se imortalizado na história desse povo.

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  9. Nathalia da Silva França de Oliveira 23/09/2015 / 22:32

    A preservação do patrimônio , seja eles material ou imaterial, é de competência da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) que desenvolve meios para garantir maior proteção da cultura, entre outros, assegurando que a diversidade cultural seja objeto de proteção . Ela busca a conexão de países para fortalecer e abranger suas áreas de atividades . A UNESCO também buscar com seus programas o respeito mútuo de nações com diferentes costumes. O perigo da perda de um patrimônio é a destruição da identidade cultural do local, ou seja, leva a uma perda histórica da região. A destruição afeta pessoas de todo o mundo e futuras gerações, levando assim, a uma quebra no ciclo cultural. Esse impacto afeta, além de toda a memória de um povo, um sentimento de nação, a interação dos nacionais com as suas construções. É um atentado à consciência de unidade do povo sírio e da população mundial. A destruição é, simbolicamente, uma violência contra a natureza de preservação da memória histórica da humanidade.

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  10. luabigail 23/09/2015 / 23:48

    O extremismo religioso e a intolerância remetida à esse causam danos não somente ao indivíduo submetido a tal, como, também, a patrimônios culturais universais. A destruição do templo pelo Estado Islâmico não foi considerado mero ato religioso e, sim, político. Permeado com uma carga extremamente desrespeitosa, tais atos vão além de manifestações e passam a se configurar atentados contra todos aqueles contrários à certa ideologia religiosa/política.

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  11. Giuliana Leite 24/09/2015 / 2:02

    O templo de Baal Shamin foi construído há 2 mil anos e é uma mostra da história pré-islâmica do país, da época do imperador romano Adriano. O templo era uma das construções mais importantes e melhor preservadas em Palmira.
    Ao atacar tal monumento, o Estado Islâmico tenta impor seu poder da forma mais vil e repugnante possível: desmerecendo e apagando a história do inimigo. Entretanto, este novo crime atinge não só os sírios como também toda a civilização global, pois se tratava de um patrimônio da humanidade reconhecido pela UNESCO.
    O ataque sequencial a símbolos culturais só serve para reafirmar a tese de que, o que o Estado Islâmico realmente quer, é privar o inimigo do conhecimento de sua identidade e história. Em momentos como este, é de suma importância que a comunidade internacional permaneça unida e mostre repúdio a tais reações extremistas.

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  12. Brissya 24/09/2015 / 5:58

    De acordo com a UNESCO, o templo de Baal Shamin foi construído há 2 mil anos e é uma mostra da história pré-islâmica do país, da época do imperador romano Adriano. O templo era uma das construções mais importantes e melhor preservadas em Palmira. Bokova lembrou que pouco tempo atrás o grupo extremista, conhecido na região como Da’esh, assassinou Khaled Al-Assaad, o arqueólogo que cuidou das ruínas de Palmira por mais de quatro décadas. E disse que “esta destruição é um novo crime de guerra e uma imensa perda para o povo sírio e para a humanidade”.

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  13. Haron Castro 24/09/2015 / 20:12

    Infelizmente a situação na Síria está descontrolada, este ataque a cidade de Palmira é apenas mais um dos terríveis atentados que tem acontecido na região, a destruição do templo histórico será só mais um na história que se perde em meio a tantas mortes e tantos massacres. Diante de tantos acontecimentos, evidencia-se a necessidade de uma cooperação internacional para reprimir o grupo islâmico que já não consegue apagar o que fez, a situação se tornou extremamente sangrenta e triste. Em ataques como este, a regiões históricas, o grupo islâmico ganha mais fama e mais território, ficando cada vez mais difícil de se derrotar, o ódio esta disseminado no território da Síria, o que torna a situação extremamente difícil e perigosa, pois a população já não aguenta mais sofrer tantos ataques desta magnitude. Os EUA e Europa tem o dever moral de lidar com a situação, visto que são os grandes vilões por trás de tudo que tem acontecido.

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  14. Brenda Albertini 24/11/2015 / 13:44

    A notícia em questão revela o que foi considerado pela UNESCO um crime intolerável contra a civilização. O Templo de Bel, em Palmira, no centro da Síria, representa a história e cultura daquele povo e sua destruição demonstra uma completa falta de respeito à identidade e dignidade dos cidadãos Sírios. O grupo radical Estado Islâmico é conhecido por praticar diversas atrocidades, seja envolvendo vidas humanas ou patrimônios históricos da humanidade. A característica marcante do grupo terrorista em questão é a maneira radical com que seus membros impõe a outros grupos sua religiosidade, desrespeitando qualquer outra forma de culto. O atentado ao Templo sírio ,assim como seus vídeos aterrorizantes onde pessoas são decapitadas, demonstra claramente a mensagem que o grupo conhecido como EI queria demonstrar para o mundo: devemos temer por nossas vidas, nossos patrimônios históricos e, principalmente, pela soberania de nossos Estados.

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  15. Ana Paula Rocha Paes 14/12/2015 / 11:41

    Primeiramente, é oportuno contextualizar o tema ressaltando os aspectos principais da origem o Estado Islâmico. Este foi criado em 2013 e servia para apoiar o grupo terrorista Al- Qaeda. Posteriormente, o EI rompeu as alianças com tal grupo terrorista e hoje domina áreas do Iraque e da Síria. Seu principal líder é Abu Bakr al-Baghdadi, que comanda uma mílicia de 3 a 5 mil pessoas, muitos deles estrangeiros.
    Essa milícia foi acusada de vários crimes contra a civilização, como o da notícia, em que o grupo terrorista destruiu os templos históricos de Palmira, patrimônio da humanidade, no centro da Síria. Nessa perspectiva, consta-se que o grupo tem se tornado cada vez mais agressivo e tem aumentado o número de atentados. O cenário é de descontrole em relação a esse grupo e a outros grupos terroristas e várias pessoas inocentes estão sendo vítimas de práticas desses gruposs e submetidas à cruéis torturas.

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  16. Lucas Faria Reis 16/12/2015 / 23:21

    Historicamente o Oriente Médio tem sido palco de grandes conflitos entre os povos que ali habitam. A história nos mostra que, antes mesmo do nascimento de Jesus Cristo, Macedônios, Gregos, Persas, Egípcios, dentre outros povos, lutaram para subjugar os habitantes dessa região.
    Há uma passagem bíblica que demonstra claramente como os conflitos ali são milenares: “E, chegando eles, disseram-lhe: Mestre, sabemos que és homem de verdade, e de ninguém se te dá, porque não olhas à aparência dos homens, antes com verdade ensinas o caminho de Deus; é lícito dar o tributo a César, ou não? Daremos, ou não daremos? Então ele, conhecendo a sua hipocrisia, disse-lhes: Por que me tentais? Trazei-me uma moeda, para que a veja. E eles lha trouxeram. E disse-lhes: De quem é esta imagem e inscrição? E eles lhe disseram: De César. E Jesus, respondendo, disse-lhes: Dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus. E maravilharam-se dele.”(Marcos 12:14-17)
    Dois milênios se passaram, porém, por motivos diversos os conflitos continuam. Contudo, o que assusta nessa nova realidade é a forma de atuação dos agentes em conflito. Hoje, através do terrorismo, não há respeito à vida de prisioneiros que são torturados e executados em praças públicas. Onde muitas vezes são até filmados para que as imagens “viralizem” na internet. E o mundo assiste atônito as barbáries praticadas por esse grupo terrorista Estado Islâmico.
    Como se não bastasse, começaram a destruir templos e locais importantes para a história da humanidade.
    É uma realidade muito assustadora, uma vez que essa região já fora devastada por muitas guerras, entretanto, o respeito aos templos considerados como patrimônio da humanidade sempre predominou. O que nos leva a conclusão de que esse tipo de atuação do Estado Islâmico é inaceitável. Isso sem falar nos crimes de guerra cometidos cotidianamente.

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  17. Andreza Roberto 15/03/2016 / 17:14

    Andreza Roberto em 15/03/2016 às 16:11 disse:
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    Como já aludido em outra postagem, à Síria vivencia uma guerra civil desde março de 2011, durante a Primavera Árabe. São constatados números expressivos de vítimas e pessoas sem abrigo, que se viram obrigada a sair de suas moradias pelo medo e tensão instalado na Síria pelo conflito entre o governo e aqueles que são contra o regime. Mais além, há ainda o terrorismo que o Estado Islâmico tem disseminado pela intolerância religiosa. É um momento de extrema tensão vivenciada pelos Sírios que em busca de liberdade, estão imigrando para outros países. Entretanto, as demais nações não são tão colaborativas. Muitas são preconceituosas, marcadas pela xenofobia e intolerância religiosa e cultural. Ademais, algumas pessoas se findam no argumento de que os imigrantes irão toler os empregos, o acesso à moradia, educação e saúde daqueles que são nacionais.
    São pensamentos pequenos que não se adequam à necessidade de compreender que mais do que refugiados, são seres humanos que precisam de assistência e uma chance de terem uma vida digna sem represálias e desrespeito aos direitos inerentes a eles.
    É necessário abolir a xenofobia e unir os Estados para que seja adotadas medidas que se baseiam na solidariedade social, acolhendo todos os refugiados de modo digno.
    É notório que o Estado Islâmico vem se fortalecendo pelas suas atitudes terroristas que visam impor seu povo e sua religião em outros territórios. Circulam a todo tempo notícias de ações cruéis filmadas pela própria organização a fim de demonstrar poder, soberania e, mais além, atrair jovens para fazer parte desta.
    A destruição do templo de Palmira é apenas um desses marcantes atos para demonstrar autoridade e estabelecer suas crenças na Síria. Além de um desrespeito à cultura do país, o ataque ao templo resulta na destruição de importante patrimônio histórico cultural.
    É certo que está cada vez mais árduo interromper as atividades brutais praticadas pelo Estado Islâmico e, principalmente, reprimir o grupo terrorista.
    Diante dos relatos constantes no corpo midiático, percebe-se a extrema necessidade de adoções de medidas por parte dos outros Estados, para que haja uma equipe destinada a tolher, repreender a dispersão do radicalismo religioso imposta pelo EI (Estado Islâmico).

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  18. Andreza Roberto 15/03/2016 / 17:52

    É notório que o Estado Islâmico vem se fortalecendo pelas suas atitudes terroristas que visam impor seu povo e sua religião em outros territórios. Circulam a todo tempo notícias de ações cruéis filmadas pela própria organização a fim de demonstrar poder, soberania e, mais além, atrair jovens para fazer parte desta.
    A destruição do templo de Palmira é apenas um desses marcantes atos para demonstrar autoridade e estabelecer suas crenças na Síria. Além de um desrespeito à cultura do país, o ataque ao templo resulta na destruição de importante patrimônio histórico cultural.
    É certo que está cada vez mais árduo interromper as atividades brutais praticadas pelo Estado Islâmico e, principalmente, reprimir o grupo terrorista.
    Diante dos relatos constantes no corpo midiático, percebe-se a extrema necessidade de adoções de medidas por parte dos outros Estados, para que haja uma equipe destinada a tolher, repreender a dispersão do radicalismo religioso imposta pelo EI (Estado Islâmico).

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  19. Izadora Dutra 30/03/2016 / 17:44

    Uma semana depois do ataque ao templo de Baalshamin, o Estado Islâmico anunciou que havia destruído o templo de Bel.

    O monumento com mais de 2000 anos terá sido alvo de uma forte explosão. Foi uma destruição total.

    O monumento com mais de 2000 anos terá sido alvo de uma forte explosão, segundo habitantes locais. “Até um surdo podia ouvir. Foi uma destruição total. Só se veem tijolos e colunas no chão”, relata uma testemunha citada pela AP.

    Segundo o Observatório Sírio dos Direitos do Homem (OSDH), este domingo os jiadistas colocaram no templo um vasto conjunto de explosivos, fazendo-o explodir.

    Este foi o ato mais destruidor e demonstra a verdadeira capacidade do Estado Islâmico para agir com impunidade e perante a impotência da comunidade internacional para travá-los

    Esta foi a segunda vez que o Estado Islâmico destruiu monumentos em Palmira, desde maio, quando a cidade síria passou a ser controlada pelos jiadistas. No passado dia 23 de agosto, membros do grupo terrorista fizeram explodir também o templo de Baalshamin, um dos mais antigos de Palmira.

    A cidade-museu da Síria, que é considerada património Mundial da UNESCO, é reconhecida pelos seus templos e colunas da arquitetura greco-romana, e conta com uma média anual de 150 mil turistas.

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  20. Daniel Pereira da Silva 05/04/2016 / 9:48

    Motivados pela fé e almejando obter poder aquisitivo cada vez mais estável, o grupo extremista Estado Islâmico comete uma onda de ataques violentos contra tudo e contra todos, parecem não vislumbrarem limites para os cometimentos das atrocidades diárias, que são veiculadas cotidianamente pelos meios de comunicação. A destruição do Templo Romano situado na cidade de Palmira, evidencia a intencionalidade deste grupo radical em devastar o patrimônio histórico e cultural tombado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e a Cultura (Unesco), com o intuito de retirar a identidade histórica do local, fomentando a indignação do mundo. Tendo em vista tal situação, os países deveriam se unir contra o Estado Islâmico, para impedir que diversas outras destruições ocorram.

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  21. Bárbara Silva Antunes 05/04/2016 / 18:31

    A destruição do templo de Bel, em Palmira no deserto da Síria, realizada pelos jihadistas do grupo Estado Islâmico é realmente inaceitável. De acordo com a ONU o templo era o mais importante do conjunto arqueológico de Palmira, que é patrimônio da Humanidade.
    Esse desmantelamento se deve ao atual contexto de guerra civil na Síria, que teve seu inicio em 2011. A guerra civil foi provocada pela Primavera Árabe que ocorreu no final de 2010, quando o ditador da Tunísia foi derrubado e fomentou os outros países a fazerem o mesmo.
    O embaraço é que esse conflito interno envolve questões mais complexas e externas. Chama atenção o número de mortos e refugiados que segundo a ONU ultrapassam 250 mil e 4 milhões respectivamente.
    O governo de Bashar Al-Assad reage violentamente aos que querem sua saída com o exército. E a ONU tem sido muito criticada por não fazer nada, isso porque os Estados Unidos são a favor dos que querem derrubar o ditador e a Rússia e a China são a favor do governo atual.
    Os jihadistas consideram que a luta violenta é necessária para eliminar obstáculos e para a restauração da lei de Deus na Terra e para defender os muçulmanos. Palmira está sob o controle dos terroristas desde maio, o que é inconcebível por se tratar de um patrimônio da humanidade, que é um local considerado valioso para todo o mundo, independentemente de onde está localizado.
    A Unesco deve sim continuar lutando contra o terrorismo, mas deve buscar forças de outras organizações , tendo em vista que a situação é alarmante e, a priori, parece ser incontrolável. Acho ainda, que o assunto por envolver o direito internacional deve ser combatido por todas as nações, já que um país que ataca outro ataca também a coletividade.

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